Com o objetivo de melhorar a qualidade de vida de portadores de diabetes Mellitus do tipo 1 (insulino-dependente), doença auto-imune, onde o sistema de defesa do paciente destrói as próprias células responsáveis pela produção do hormônio insulina, a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) está desenvolvendo uma pesquisa com células-tronco.
O estudo visa fazer com que células-tronco extraídas de cordão umbilical se desenvolvam e se transformem em células produtoras de insulina. O primeiro passo seria, logo após o parto, recolher o cordão-umbilical e fazê-lo passar por lavagem e filtragem das células-tronco. Essas, seria preparadas - através de reagentes e nutrientes - para se multiplicarem.
Um método rápido de multiplicação - em grande quantidade - dessas células é que está sendo estudado e avaliado pelos pesquisadores. Solucionada esta etapa da pesquisa, o próximo passo será encontrar um meio de fazê-las se transformarem em células do pâncreas, que são produtoras de insulina. Daí, serão realizados testes em grupos de animais e seres humanos .
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A expectativa dos pesquisadores é de que os testes em animais comecem a ser realizados dentro de no máximo quatro anos.
Se as células forem implantadas com sucesso em humanos, elas poderão substituir os transplantes de pâncreas, único tratamento eficaz hoje de livrar os diabéticos da injeção de insulina.