A Petrobras vai permitir a realização de uma auditoria externa em algumas instalações da holding sediadas no Paraná. A decisão de uma fiscalização independente foi tomada depois de uma reunião entre a superintendência de Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), secretário do Meio ambiente, José Antonio Andreguetto, e organizações não-governamentais (ongs).
A ação não se limita à Repar, abrangendo também a unidade de São Mateus do Sul (que refina xisto) e de Paranaguá (Dutos e Terminais do Sul - DTSUL). Vão ficar de fora a empresa que opera o gasoduto, a BR-Distribuidora e o grupo que explora o poço de gás em Pitanga.
O edital de licitação para a contratação de uma empresa internacional será publicado pela Petrobras no próximo mês. "O currículo da empresa será estabelecido pelos órgãos ambientais estaduais, em conjunto com as ongs", afirmou o secretário do Meio Ambiente, José Antonio Andreguetto.
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O edital só deve ficar pronto a partir da segunda metade de março. Antes, no próximo dia 9, técnicos do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), da Secretaria do Meio Ambiente e de entidades ambientais vão estabelecer o que a Petrobras precisa verificar em cada um das unidades a serem avaliadas.
"A Petrobras sempre esteva aberta a avaliação externa e a própria resolução 265 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) estabelece a necessidade de uma auditoria", disse o susperintedente da Repar, Rubens Novicki.
Leia mais em reportagem de Israel Reinstein, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta sexta-feira