As 287 câmeras adquiridas pela Polícia Militar, há três anos, para registrar as operações de rua não estão mais sendo usadas. A empresa que forneceu os equipamentos faliu e, sem manutenção, eles acabaram sendo desativados. A assessoria de imprensa da PM não soube dizer o nome da empresa, mas informou que, do total de câmeras, 19 foram baixadas do patrimônio da PM por apresentarem avarias irreparáveis. As outras 268 continuam instaladas nas viaturas, porém, desligadas.
O governo desembolsou, na época R$ 825.541,15 na aquisição dos equipamentos, a maior parte (285) destinados aos batalhões de Curitiba e região metropolitana. Uma foi enviada para Ponta Grossa e outra para Paranaguá (Litoral do Estado). O custo unitário de cada kit –uma câmera, um vídeo e um adaptador– foi de R$ 2.876,45.
A principal finalidade das câmeras era de filmar as ações policiais para posteriores "estudos de caso", informou o tenente-coronel Nelson Marusiak, diretor de Apoio Logístico da Polícia Militar. Segundo ele, com o registro era possível avaliar como as operações eram realizadas para identificar os pontos positivos ou, ainda, eventuais falhas.
O comandante geral da Polícia Militar, Gilberto Foltran, alegou que as câmeras foram adquiridas em um comando anterior (na ocasião o coronel Luiz Fernando Lara respondia pelo comando geral). Segundo ele, os equipamentos utilizados pela PM são inutilizados por duas razões: "ou porque se tornam obsoletos e, por isso, não cumprem a finalidade para que foram adquiridos, ou porque estragaram".
Foltran disse reconhecer a importância do equipamento já que, segundo ele, as imagens podem servir também como provas nas ações judiciais. Ele afirmou que irá solicitar um levantamento de todas as viaturas que estão com as câmeras instaladas para verificar quantas estão, de fato, funcionando e com que finalidade as imagens estão sendo utilizadas, se é que elas estão sendo gravadas.
Feito esse balanço, será avaliada a possibilidade de procurar uma empresa que faça a manutenção dos equipamentos para que possam voltar a ser utilizados. No entanto, o comandante não descarta a possibilidade de retirar todas as câmeras das viaturas, dependendo do estado em que se encontrem. O relatório, segundo ele, deve ser concluído em aproximadamente 15 dias.
O governo desembolsou, na época R$ 825.541,15 na aquisição dos equipamentos, a maior parte (285) destinados aos batalhões de Curitiba e região metropolitana. Uma foi enviada para Ponta Grossa e outra para Paranaguá (Litoral do Estado). O custo unitário de cada kit –uma câmera, um vídeo e um adaptador– foi de R$ 2.876,45.
A principal finalidade das câmeras era de filmar as ações policiais para posteriores "estudos de caso", informou o tenente-coronel Nelson Marusiak, diretor de Apoio Logístico da Polícia Militar. Segundo ele, com o registro era possível avaliar como as operações eram realizadas para identificar os pontos positivos ou, ainda, eventuais falhas.
O comandante geral da Polícia Militar, Gilberto Foltran, alegou que as câmeras foram adquiridas em um comando anterior (na ocasião o coronel Luiz Fernando Lara respondia pelo comando geral). Segundo ele, os equipamentos utilizados pela PM são inutilizados por duas razões: "ou porque se tornam obsoletos e, por isso, não cumprem a finalidade para que foram adquiridos, ou porque estragaram".
Foltran disse reconhecer a importância do equipamento já que, segundo ele, as imagens podem servir também como provas nas ações judiciais. Ele afirmou que irá solicitar um levantamento de todas as viaturas que estão com as câmeras instaladas para verificar quantas estão, de fato, funcionando e com que finalidade as imagens estão sendo utilizadas, se é que elas estão sendo gravadas.
Feito esse balanço, será avaliada a possibilidade de procurar uma empresa que faça a manutenção dos equipamentos para que possam voltar a ser utilizados. No entanto, o comandante não descarta a possibilidade de retirar todas as câmeras das viaturas, dependendo do estado em que se encontrem. O relatório, segundo ele, deve ser concluído em aproximadamente 15 dias.