O primeiro batalhão de polícia feminina do Paraná completa neste sábado 25 anos. O Paraná foi o segundo Estado a admitir o ingresso de mulheres na Polícia Militar, efetivando a inclusão e matrícula em 1977 de 42 recrutas, das quais 16 permanecem até hoje na corporação. Atualmente, a PM conta com 463 policiais femininas em todas as regiões.
Uma delas é a major Rita Aparecida de Oliveira, que atualmente é a oficial de maior patente da corporação. Após trabalhar durante um longo período como comandante de tropa, hoje dedica-se aos serviços sociais realizados pela Polícia Militar, em Curitiba.
Segundo ela, as mulheres já sofreram muito preconceito, mas nada disso a fez desistir de seu sonho. "Hoje, comemorando as bodas de prata da primeira turma de recrutas mulheres da Polícia Militar, sinto que somos todas vencedoras", diz.
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Rita Aparecida conta que no início os homens não sabiam muito bem como lidar com a presença das policiais femininas. "Hoje, os soldados respeitam muito a atuação feminina na PM e muitos até preferem ser comandados por nós, talvez por sermos mais delicadas e sabermos dar ordem de maneira mais concisa", garante a major.
De acordo com o comandante geral da PM, coronel Gilberto Foltran, as mulheres estão incorporadas de maneira plena na Polícia Militar. "A atuação das policiais femininas é muito importante em todos os segmentos em que exercem atividades. A firmeza e poder de decisão são as principais características das policiais", explica.
Os 25 anos da entrada das mulheres na PM serão comemorados neste sábado (19), com um almoço na Chácara do Sindicato dos Bancários, em Piraquara (Rua Roterdã, 1.225). "Vai ser um encontro para comemorar a importância das policiais na segurança do Paraná. Desempenhamos um grande papel, com o reconhecimento da sociedade", diz a tenente Juliana Menezes Molina.