A Polícia Florestal de Antonina apreendeu cerca de 3 mil unidades de palmito in natura durante operação entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado no Litoral. A empresa Tropical Comércio de Alimentos, de Antonina, foi autuada em R$ 35,5 mil e vai sofrer inquérito administrativo pelo transporte irregular de 2,8 mil unidades de palmito.
Segundo o policial Ricardo Lecheta, que participou da operação, a quantidade de palmito recolhida é considerada recorde pelo pouco tempo que duraram os trabalhos. A operação da Polícia Florestal apreendeu dois veículos que estavam sendo utilizados para o transporte do produto para a empresa Tropical.
O motorista Amauri Rodrigues dos Santos, que carregava 1.380 unidades no município de Guaraqueçaba, foi autuado em R$ 17 mil. Jair Oliveira de Siqueira, que transportava 1,5 mil unidades próximo a região de Lageado, em Antonina, recebeu multa de R$ 18 mil. Eles já foram intimados e devem comparecer no Fórum de Antonina no dia 6 de novembro, quando deve ser aberto inquérito policial sobre o caso.
Leia mais:
UEM aplica provas do PAS para quase 24 mil estudantes neste domingo
Itaipu celebra Dia Internacional da Onça-pintada
BR-376 em Sarandi será interditada neste domingo para obras do novo viaduto
Educação do Paraná prorroga prazo para matrículas e rematrículas na rede estadual
De acordo com Lecheta, a Tropical é reincidente em infrações ambientais. "Ela pode perder a licença para funcionar", afirmou. A documentação encontrada com os motoristas, que estavam irregulares, vai ser encaminhada para o Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para que seja aberto inquérito administrativo.
Outras 350 unidades de palmito foram encontradas abandonadas em uma estrada de Morretes. Todo o produto apreendido iria ser doado ontem para instituições de caridade em Curitiba.
Esta não é a primeira vez neste ano que o Paraná registra apreensão irregular de palmito. No início do ano, uma fazenda do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) foi alvo de exploração ilegal. A Polícia Federal de Paranaguá, também no Litoral do Estado, e Ministério Público estadual investigam o caso.