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Polícia indicia proprietário de posto

Emerson Cervi - Folha do Paraná
07 fev 2001 às 11:54

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A Polícia Civil indiciou ontem o empresário Sérgio Santi, proprietário do Posto Saguaru, em Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba. A polícia tem indícios de que ele seja o responsável pelo vazamento de óleo no Rio Verde no último dia 27. O incidente prejudicou o fornecimento de água para cerca de 30% da população de Campo Largo, que já está há 12 dias com o abastecimento irregular.

O indiciamento de Santi aconteceu após depoimento na Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente. A delegacia aguarda agora o laudo da Sanepar e do Instituto de Criminalística para concluir o inquérito. Laudo técnico do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) foi entregue no início da tarde de ontem e vai auxiliar nas investigações.

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Segundo a Sanepar, as chuvas dos últimos dias têm levado para os mananciais resíduos do óleo que estava no subsolo e nas margens do rio. Obras para desviar as águas do foco de contaminação começaram ontem, mas foram paralisadas devido às chuvas. Somente hoje pela manhã a Sanepar vai avaliar a situação e ver quando o desvio do rio será concluído. A população está recebendo água de caminhões-pipa de maneira emergencial.

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O Posto Saguaru estava em funcionamento desde 1981, mas foi interditado na semana passada pelo IAP. Laudos do instituto constataram que o posto estaria lançando resíduos diretamente no meio ambiente, sem passar pelo processo de decantação. Em seu depoimento, o empresário alegou que não foi registrado vazamento de combustível dos tanques do posto. Ele disse que existe a possibilidade do óleo ter saído de um caminhão que estivesse estacionado no pátio do posto.


Os policiais da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente pretendem ouvir depoimentos de moradores da região em que ocorreu o vazamento. De acordo com os resultados das diligências policiais, a única fonte poluidora da região que poderia causar o vazamento desse tipo de produto é o Posto Saguaru.

Depois de concluído, o inquérito será enviado à Promotoria de Proteção ao Meio Ambiente, que é responsável por fazer a denúncia judicial. A legislação prevê penas de um a quatro anos de reclusão para responsáveis por poluição em rios, com possibilidade de agravamento em mais um ano no caso da interrupção do fornecimento de água, como aconteceu em Campo Largo, além de multa a ser estipulada pelo IAP.


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