A Polícia Militar deve intensificar as rondas nas proximidades dos supermercados, inclusive com a abordagem de suspeitos. A Polícia Civil, sempre que acionada, comparecerá aos locais que sofrerem assaltos para coletar dados e entrevistar testemunhas que possam agilizar a investigação.
Essas foram as principais decisões tomadas de manhã em reunião entre proprietários de supermercados de todos os bairros de Curitiba e representantes das Polícias Militar e Civil. Trata-se do 13º encontro entre as partes, que vem sendo organizado pela Associação Paranaense dos Supermercados (Apras) desde outubro.
Na reunião, segundo João Jacir Zonta, da Apras, os representantes das polícias também apresentaram o mapeamento da Capital, mostrando a distribuição e abrangência de cada distrito policial e companhias da Polícia Militar dentro da cidade.
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"Os mercadistas conheceram os responsáveis pelo policiamento em suas áreas. Com isso, sabem os telefones e a quem chamar em caso de assalto ou suspeita", disse o coronel Darci Dalmas, comandante de Policiamento da Capital. Para ele, essa idéia aproxima-se do conceito de "polícia comunitária".
Para o chefe da Divisão de Policiamento da Capital da Polícia Civil, Paulo Ernesto Cunha, a decisão de acionar não apenas a Polícia Militar, mas também a Polícia Civil sempre que ocorrer um assalto, irá agilizar as investigações.
"A presença das duas no local é importante, porque muitas vezes a Polícia Civil, que faz as investigações, deixa de obter dados importantes por não entrevistar testemunhas", afirmou.
Hoje, segundo ele, 80% dos furtos e assaltos de maior porte são solucionados. Já os menores, que não envolvem violência, são de difícil apuração.