O sistema de policiamento com motonetas está sendo desativado de forma gradativa pela Polícia Militar do Paraná (PM). De acordo com o Comando Geral da PM, os veículos se mostraram frágeis e inadequados para o tipo de ações em que vinham sendo utilizados. Como os custos de manutenção são muito altos, as motonetas estão sendo substituídos por motocicletas ou carros, à medida em que não têm mais condições de uso.
Trezentas e trinta e oito motonetas começaram a ser usadas no policiamento em março do ano passado. O Estado investiu R$ 1,3 milhão na compra dos veículos, que são produzidas na Coréia. Hoje, apenas um ano e meio depois, somente 227 estão rodando em todo o Estado, sendo 104 em Curitiba e Região Metropolitana e 123 no interior. Vinte já foram baixadas do patrimônio do Estado por causa de acidentes e outras 91 estão paradas à espera de conserto. "Não vamos mandar arrumar se o custo for muito alto e outras não serão mais compradas. Elas estão sendo substituídas por outros tipos de viaturas", disse o comandante-geral da PM, coronel Gilberto Foltran.
O coronel Foltran admitiu que os veículos não são próprios para servirem de viatura policial. "O planejamento inicial para o seu uso foi distorcido." O comandante da PM afirmou que as motonetas faziam parte de um planejamento mais abrangente de segurança pública. Elas fariam o apoio no policiamento sendo utilizadas, a princípio, para patrulhas em escolas e deslocamentos de policiais de um local para outro. Mas acabaram sendo usadas em outras ações e no policiamento em eixos muito abrangentes e se desgastando rápido. "As motonetas dão certo rodando em regiões menores e é isso que elas estão fazendo agora. Assim, duram mais tempo."
Para o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares e Pensionistas do Paraná, Elizeu Furquim, as motonetas nunca deveriam ter entrado em operação. "Nós denunciamos desde o início que elas não servem de jeito algum para o policiamento."
De acordo com ele, os veículos, além de serem frágeis e terem uma manutenção cara, trazem riscos aos policiais. "Vários acidentes foram registrados, com prejuízo material e humano. Elas têm as rodas pequenas e não são estáveis, provocando o desequilíbrio do policial, que acaba sofrendo acidentes."
Furquim contou também que as motonetas não alcançam velocidade suficiente para o caso de uma perseguição, por exemplo. "E como um soldado sozinho vai enfrentar uma quadrilha que esteja em um carro?"
Segundo o coronel Foltran, a PM do Paraná já não faz mais perseguições. Os policiais estão orientados a anotar a placa do carro para identificar e prender depois. "É uma forma mais inteligente de interceptar os ladrões."
Trezentas e trinta e oito motonetas começaram a ser usadas no policiamento em março do ano passado. O Estado investiu R$ 1,3 milhão na compra dos veículos, que são produzidas na Coréia. Hoje, apenas um ano e meio depois, somente 227 estão rodando em todo o Estado, sendo 104 em Curitiba e Região Metropolitana e 123 no interior. Vinte já foram baixadas do patrimônio do Estado por causa de acidentes e outras 91 estão paradas à espera de conserto. "Não vamos mandar arrumar se o custo for muito alto e outras não serão mais compradas. Elas estão sendo substituídas por outros tipos de viaturas", disse o comandante-geral da PM, coronel Gilberto Foltran.
O coronel Foltran admitiu que os veículos não são próprios para servirem de viatura policial. "O planejamento inicial para o seu uso foi distorcido." O comandante da PM afirmou que as motonetas faziam parte de um planejamento mais abrangente de segurança pública. Elas fariam o apoio no policiamento sendo utilizadas, a princípio, para patrulhas em escolas e deslocamentos de policiais de um local para outro. Mas acabaram sendo usadas em outras ações e no policiamento em eixos muito abrangentes e se desgastando rápido. "As motonetas dão certo rodando em regiões menores e é isso que elas estão fazendo agora. Assim, duram mais tempo."
Para o presidente da Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares e Pensionistas do Paraná, Elizeu Furquim, as motonetas nunca deveriam ter entrado em operação. "Nós denunciamos desde o início que elas não servem de jeito algum para o policiamento."
De acordo com ele, os veículos, além de serem frágeis e terem uma manutenção cara, trazem riscos aos policiais. "Vários acidentes foram registrados, com prejuízo material e humano. Elas têm as rodas pequenas e não são estáveis, provocando o desequilíbrio do policial, que acaba sofrendo acidentes."
Furquim contou também que as motonetas não alcançam velocidade suficiente para o caso de uma perseguição, por exemplo. "E como um soldado sozinho vai enfrentar uma quadrilha que esteja em um carro?"
Segundo o coronel Foltran, a PM do Paraná já não faz mais perseguições. Os policiais estão orientados a anotar a placa do carro para identificar e prender depois. "É uma forma mais inteligente de interceptar os ladrões."