Mais de 900 viaturas da Polícia Militar (PM) em todo o Paraná chegaram a ficar paradas por conta da suspensão pelo governo do Estado de contratos de prestação de serviços.
Atualmente são cerca de 500 viaturas paradas por falta de manutenção. Desse total, 247 já estão sucateadas e deverão ir a leilão. Outras 257 serão consertadas.
Como alguns dos contratos revistos não foram renovados, o governo fará, nos próximos dias, um pregão eletrônico processo licitatório feito pela internet para agilizar a contratação de novas empresas de prestação de serviços.
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De acordo com o comandante-geral da PM, coronel David Pancotti, a licitação será destinada à manutenção de parte da frota de viaturas Scénic e Land Rover, compradas mais recentemente.
Os demais veículos desses modelos, cujos contratos foram mantidos e ainda estão no prazo de garantia, estão sendo mandados para revisão. Em Londrina, desde janeiro como a Folha noticiou à época há 14 Scénic paradas no pátio de uma concessionária.
Pancotti não soube precisar quantos veículos ainda estão parados por falta de manutenção. Segundo ele, aproximadamente 80 viaturas de outras marcas já estão sendo consertadas e devem voltar às ruas em breve.
''Estamos mandando para revisão conforme liberação de empenhos e recursos'', acrescentou. Pancotti garante que o número de viaturas paradas não chegou a comprometer o trabalho da PM, pois a frota total do Estado, segundo ele, é de 3,6 mil veículos.
A PM tem um outro problema a resolver. Cerca de 80% das 330 motonetas adquiradas pelo governo Jaime Lerner (PFL), em 1999, estão sucateadas, sem condições de uso, e também deverão ser leiloadas.
Pancotti admitiu que a maioria das motos que apresentam problemas nem chegou a ir para a manutenção até porque a empresa que prestava o serviço faliu. Os veículos, segundo ele, são extremamente frágeis para a atividade de policiamento.
Segundo o comandante, a intenção é adquirir novas motos, de modelos mais potentes e resistentes, gestionando recursos junto à Secretaria Nacional de Segurança Pública.