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Polícia usa mãe de atirador para convecê-lo a se entregar

Redação - Bonde
05 abr 2001 às 18:15

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A mãe e a irmã do atirador do Juizado de Pequenas Causas, identificado como Pedro Gracindo da Silva, estão no Juizado junto com a polícia para tentar convencer o filho e irmão a se entregar.

Silva atirou na ex-mulher, na ex-sogra, no ex-sogro e num policial da PM no saguão do Juizado de Pequenas Causas antes de um audiência. Ele está mantendo reféns dentro de uma sala e a polícia tenta convencê-lo a se entregar e liberar os reféns.

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Pedro Gracindo da Silva estava casado há pouco mais de um ano, mas a mulher, Letícia Cristina Cunha, 23 anos, queixava-se muito de um ciúme doentio. Tanto que acabou se separando de Pedro. Este, no entanto, continuou a procurá-la e ameaçá-la até que Letícia queixou-se na Delegacia da Mulher. Por esta queixa que os dois foram chamados para uma audiência no Juizado.

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A audiência seria no começo da tarde desta quinta-feira. quando Letícia chegou com a mãe, Cleusa Cunha e o pai, Benedito Cunha, Pedro aproximou-se e depois de uma rápida conversa com Letícia começou a atirar. O sargento Antônio José Oliveira atirou-se sobre ele tentando impedir os tiros, mas foi jogado ao chão e também foi atingido. As vítimas estão medicadas e fora de perigo.


A polícia não sabe precisar ao certo quantos reféns estão na mira de Pedro Gracindo da Silva. Funcionários dizem que seriam quatro, mas policiais já afirmam serem três. Cinco pessoas que estavam no Tribunal em outra sala conseguiram sair.

Toda a região do Alto da XV nas proximidades do Juizado de Pequenas Causas foi isolada e o tráfego na região está caótico.


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