Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Boa ação

Policial de Paranavaí descobre compatibilidade e doa medula óssea a desconhecido

Redação Bonde com AEN-PR
13 ago 2024 às 14:28

Compartilhar notícia

- Arquivo pessoal
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Salvar vidas faz parte da rotina da policial militar Josiele Veríssimo, do 8º Batalhão da Polícia Militar do Paraná, em Paranavaí (Noroeste), mas em julho deste ano, após uma série de exames, ela ajudou o próximo de uma maneira diferente da que está acostumada: com a doação de medula óssea a um desconhecido.


O processo todo começou em 2018, quando ela participou de uma campanha do Hemepar (Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná) para doar sangue e aceitou compartilhar as informações dela com o Redome (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


“O Hemonúcleo sempre pede para o batalhão ajudar nas campanhas de doação de sangue e, em uma dessas vezes, me perguntaram se eu queria me cadastrar no banco de doadores de medula e eu aceitei. Nem sabia direito o que era”, lembra Josiele.

Leia mais:

Imagem de destaque
Saiba mais

No Norte do Paraná, 'a igreja que cresce para baixo', em arquitetura neogótica

Imagem de destaque
Vale do Ivaí

Carro de Londrina se envolve em colisão frontal em Ivaiporã

Imagem de destaque
Veículo fugiu

Condutora de motocicleta sem habilitação morre em colisão em Rolândia

Imagem de destaque
Noroeste

Motociclista morre em colisão frontal com caminhonete em Guairaçá


Cinco anos depois, em novembro de 2023, a soldado recebeu uma ligação do Redome perguntando sobre o estado atual dela de saúde, informando que ela tinha compatibilidade potencial com um paciente que estava precisando de transplante. “Me perguntaram se eu teria disponibilidade, eu disse que sim”, disse.

Publicidade


O transplante é feito sem que o doador saiba quem é o paciente que vai receber a doação. O procedimento também pode ser agendado em diferentes estados do Brasil, por questões logísticas e pela disponibilidade do sistema de saúde. Os gastos todos são custeados, sem ônus, para o doador e para uma pessoa que o acompanha ao longo do processo de doação.


No caso de Josiele, o processo acabou sendo mais demorado que de costume. Primeiro, o procedimento dela, que estava agendado para acontecer em fevereiro deste ano no Rio Grande do Sul, foi adiado algumas vezes por conta das chuvas que atingiram o estado. Neste meio tempo, a policial militar também teve problemas pessoais, com a morte do pai.

Publicidade


Os incidentes, no entanto, reforçaram a força de vontade da policial militar em ajudar o próximo. “Meu pai faleceu no final de maio, e em junho me ligaram que tinham conseguido agendar para fazer a doação em Minas Gerais. Apesar de ser um momento difícil, parece que tudo se encaixou para dar certo”, disse.


O transplante acabou acontecendo em 22 de julho, em Juiz de Fora. A policial militar ficou uma semana internada para se preparar para a doação. Ao longo destes dias, ela fez uma preparação para produzir células-tronco para o procedimento.

Publicidade


“Eles fazem uma contagem diária de células. É preciso ter, no mínimo, 20 milhões de células-tronco no organismo para fazer o transplante. No quarto dia eu cheguei a 270 milhões de células e pude fazer o procedimento”, disse a policial.


Segundo ela, o procedimento de transplante, que durou cerca de quatro horas, foi indolor. “Me falaram que eu poderia sentir um pouco de náusea, mas eu não senti nada. Foi muito tranquilo. Fiquei um tempo em observação e logo recebi alta”, afirmou.

Publicidade


Depois de dois anos do transplante, ela poderá ter informações sobre quem recebeu a doação. “Por enquanto, o que eu sei é que tiraram células suficientes para um segundo procedimento, caso o paciente precise de uma segunda doação”, explicou.


“Eu fiquei muito emocionada. É muito importante. Nós somos milhões de pessoas saudáveis que podem ajudar o próximo. O mais importante de tudo isso é que as pessoas se cadastrem no registro de doadores”, afirmou a policial.

Publicidade


Doação de órgãos 


De acordo com o Redome, o Brasil tem 5,5 milhões de doadores cadastrados e cerca de 2 mil pessoas precisando transplante. Segundo a ABTO (Associação Brasileira de Transplante de Órgãos), o Paraná é o 3º estado que mais realiza transplantes de medula, com 36,3 procedimentos por milhão de habitantes ao longo de 2023.


Para se registrar, basta procurar um Hemocentro com um documento oficial de identificação e aceitar participar do registro de doadores. No Paraná, isso pode ser feito em qualquer unidade da rede do Hemepar.


Leia também:

Imagem
Curso de psicologia da UEM abre inscrições para formar grupo de mães solo
O Departamento de Psicologia da UEM (Universidade Estadual de Maringá) está com as inscrições abertas para compor o Ísis: Grupo de Acolhimento e Convivência de Mães Solo.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo