O sistema de geoprocessamento, uma nova tecnologia para o combate ao crime, foi apresentado na manhã desta quarta-feira pelo secretário de Estado da Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari, e pelo assessor especial Marcelo Jugend, responsável pelo programa.
Segundo a secretaria estadual da Comunicação Social, o projeto tem o objetivo de criar um banco de dados com informações criminais, que irá mostrar os tipos de delitos, os períodos (dias, horários e meses do ano) e locais (ruas, bairros e municípios) onde eles mais acontecem.
Quando as Polícias Militar e Civil atenderem alguma ocorrência, os boletins serão registrados em um software, o que permitirá a criação do mapa com as informações criminais.
Leia mais:
Trechos de rodovias do Noroeste do Paraná estão totalmente bloqueados
Cinco livros para conhecer obra literária de Dalton Trevisan, morto aos 99 anos
Paraná pode ter 95 colégios dentro do programa Parceiro da Escola a partir de 2025
Arapongas e Cambé alertam para golpe do alvará de funcionamento
Com estes dados será possível fazer um planejamento estratégico e definir ações para a prevenção e o combate ao crime nos locais em que mais acontecem. Será possível também antecipar o trabalho policial.
O projeto já está em fase de testes em Curitiba, Ponta Grossa, Londrina, Maringá e Foz do Iguaçu desde julho deste ano. Estas cinco cidades foram escolhidas com base em sua população e índices criminais – estes municípios reúnem 30% dos habitantes do Estado e 35% das ocorrências policiais.
O "Mapa do Crime" será implantado em três fases. Na primeira, serão atendidas as 39 cidades com mais de 40 mil habitantes. Nestas localidades, está concentrada 60% da população e cerca de 70% das ocorrências.
No segundo grupo estão os 42 municípios com população entre 20 mil e 40 mil habitantes e, na terceira etapa, as demais 318 localidades do Estado. Nas cidades que fazem parte da primeira etapa de implantação, a previsão é que o sistema de geoprocessamento esteja funcionando totalmente até julho de 2004.