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Porto de Paranaguá vai abater pombos para evitar doenças

Redação Bonde
08 mar 2007 às 19:42

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A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) publicou nesta quinta-feira (08) o edital para contratação de uma empresa especializada para realização do abate de pombos no Porto de Paranaguá. A medida visa evitar a gripe aviária e controlar o número de pombos na área portuária para garantir a qualidade sanitária dos produtos escoados pelo terminal. Visa ainda garantir a saúde de quem trabalha no porto. Os pombos transmitem 38 tipos diferentes de doenças.

"Reunimos empresas para participar do abate porque este é um problema de todos. Temos solicitado ajuda constantemente, mas a comunidade tenta se esquivar. Agora, chegamos à conclusão de que não é mais possível esperar. Fala-se em gripe aviária e em todas as suas complicações e não podemos fechar os olhos para isso", explicou o superintendente Eduardo Requião.

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Os pombos serão abatidos conforme as determinações ambientais e a quantidade a ser abatida vai depender da necessidade para manter uma população que não venha causar riscos à saúde.

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Paralelamente ao abate, a Appa já desenvolve um amplo programa de Controle de Zoonoses para o extermínio de pragas e o controle para diminuir focos e proliferação de pombos e ratos. O porto trabalha ainda em quatro frentes principais para acabar com os pombos: retirada de ninhos, quebra de ovos, colocação de repelente nas edificações e de grades nas entradas dos armazéns de grãos.

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Com a concretagem das vias de acesso ao Porto de Paranaguá e da faixa portuária, o número de pombos na área portuária já diminuiu, já que não ficam mais acumulados restos de alimentos que caem dos caminhões e que atraem os pássaros.


Outra medida importante foi a reforma do silo público, que retirou o abrigo dos animais que faziam ninhos nas frestas. A obra ajudou também a atestar a qualidade dos produtos que passam pelo silo público, já que as fezes de pombos, quando se misturam à carga, contaminam todo o produto trazendo o risco de diversas doenças, sendo a principal delas a salmonela.

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CPI - Desde 2004, quando foi realizada a CPI do Porto pela Assembléia Legislativa do Paraná, a proliferação de pombos foi discutida pela Comissão e, desde então, a Appa vem trabalhando para realizar o abate das aves. De acordo com o superintendente, uma primeira autorização foi conseguida junto ao Ibama após a CPI, quando foram abatidos oito mil pombos. "Como o abate precisa obedecer a diversas normas e procedimentos, levamos mais um ano para conseguir nova autorização. E, durante todo este tempo, temos pedido ajuda e apoio das empresas. Mas não temos tido sucesso", lembrou Eduardo Requião.


Os pombos se reproduzem muito rápido. Com sete meses de idade, eles começam a se reproduzir e colocam de um a dois ovos por ninhada, sendo que cada animal tem de cinco a seis ninhadas por ano. Considerando que a expectativa de vida destes animais fica entre três e cinco anos, um único pombo pode gerar outros 60.


Ratos - O Porto de Paranaguá realiza também o controle de roedores. A desratização é feita com blocos parafinados à base do princípio ativo brodifacoun, distribuídos em locais estratégicos. Além disso, todos os terminais de Paranaguá têm controle de pragas e seguem as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), colocando o veneno dentro de porta-iscas etiquetados e controlados periodicamente.

Trimestralmente, são entregues relatórios à Anvisa detalhando os trabalhos realizados. A Appa também promove o controle de insetos como, por exemplo, o mosquito da dengue e o barbeiro, transmissor da doença de chagas, e baratas, sendo que todas estas pragas estão controladas. (AEN)


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