A frente fria que estava na Região Sul se afasta progressivamente em direção a São Paulo, mas a atmosfera se mantém instável entre o Norte da Argentina, no Paraguai e em Mato Grosso do Sul, o que pode provocar pancadas fortes de chuva no Paraná, nas próximas 24 horas. De acordo com o meteorologista do Instituto Tecnológico Simepar, Samuel Braun, entre os estados do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina há predominância de ar seco e tempo estável.
Em Curitiba, hoje (3) amanheceu com o tempo nublado e a previsão é de pancadas de chuva à tarde. Na noite de ontem (2), choveu forte, e os ventos derrubaram árvores e postes, deixando alguns bairros sem energia elétrica por várias horas.
A chuva que atingiu o Rio Grande do Sul destelhou na tarde de ontem (2) prédios públicos e privados e provocou deslizamento de terra no município de Caxias do Sul. De acordo com a Defesa Civil, os municípios de Farroupilha, Cruz Alta, Uruguaiana e Santo Cristo foram atingidos por fortes ventos. Os danos ainda estão sendo calculados. Até a divulgação do último boletim da Defesa Civil, 127 municípios haviam decretado situação de emergência devido às chuvas dos últimos dias. Em todo o estado 17.420 pessoas estão desalojadas ou desabrigadas, 15.285 residências ficaram danificadas e oito pessoas morreram.
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O Ministério da Agricultura já garantiu recursos para o replantio, comercialização do trigo e do feijão, lavouras mais atingidas pelas chuvas. De acordo com o governo do estado, haverá recursos também para a recuperação das estruturas das propriedades atingidas além de extra-teto para os produtores que estão com o limite esgotado. Também estão confirmados recursos para o zoneamento agroclimático para as demais culturas, como já ocorreu com o arroz.