Os professores municipais de Curitiba não receberam bem o anúncio feito pelo prefeitura de reajuste de 4,8% para a categoria. A Secretaria de Educação ainda afirma que a possibilidade de ganhos salariais deve chegar a 5,8%, dependendo da escolarização dos profissionais, segundo o novo plano de cargo, carreira e salários proposto pela prefeitura.
O Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismac) não concorda com as propostas. Josete Dubiaski da Silva, presidente da entidade, informou que havia um compromisso assumido pelo prefeito Cassio Taniguchi na campanha do ano passado, de reajustar os salários em 10% para repor as perdas referentes ao período de 1993 a 1996.
Segundo o sindicato, estão agendadas mais duas reuniões para dar continuidade às negociações. A última será no próximo dia 18. "Há indicativo de um movimento de greve, caso não haja avanço nas negociações."
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De acordo com Josete, o O que o sindicato reivindica é uma reposição com base no índice inflacionário do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-econômicos (Dieese), que foi de 7,4%, pela perda dos últimos 12 meses, além de 14,85% referentes a perdas históricas desde 1991.
Leia mais em reportagem de Andréa Lombardo, na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado