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Prefeitura e ALL estudam parceria sobre Vila Pantanal

Redação - Folha do Paraná
12 jul 2001 às 16:09

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A Prefeitura de Curitiba não pensa em construir uma passarela nem em erguer um muro como forma de impedir a passagem dos moradores da Vila Pantanal pelos trilhos do Pátio Iguaçu da ALL. A proposta é regularizar a situação das 800 famílias que vivem no local, com um projeto que prevê a relocação das famílias que vivem em áreas de risco e implantação de infra-estrutura que atenda as necessidades da comunidade. A idéia é reduzir a dependência dos moradores pelos serviços existentes do outro lado dos trilhos.

Neste sentido, em reunião realizada dia 9, a ALL apresentou uma proposta de parceria à Prefeitura. Preocupada com o constante risco de acidentes no pátio, a empresa pediu empenho ao município para que regularize o mais rápido possível a situação da invasão.

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Em troca, a ALL se compromete a resolver outro problema que envolve linhas férreas em Curitiba. A ALL se propõe a construir 16 cancelas eletrônicas nas passagens de nível da ferrovia entre a Rodoferroviária e Rio Branco do Sul, um dos trechos mais perigosos da capital, com um investimento de R$ 500 mil nas obras. De 17 passagens de nível existentes no trecho, só uma tem cancela adequada. Entre as 16 restantes, a prefeitura teria a responsabilidade de construir 12 delas.

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Segundo a gerente de Relações Corporativas e Meio Ambiente da ALL, Silvana Alcântara de Oliveira, para diminuir os acidentes e evitar que as pessoas pulem por cima dos vagões, nos horários de maior movimento de pedestres, a ALL já mantém uma passagem entre os trens. Todos os trens com destino ao Porto de Paranaguá passam pelo pátio, que registra um movimento de 32 trens diariamente. "Mais ou menos 500 vagões giram por dia no pátio, montando composições e manobrando", diz.

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De acordo com o superintendente de Implantação do Instituto de Pesquisas e Planejamento de Curitiba (Ippuc), Edson Seidl, o município está estudando as propostas apresentadas pela ALL. Ele garante, no entanto, que o projeto de regularização da área já está em andamento. O investimento previsto é de R$ 7 milhões, financiados através do Fundo de Desenvolvimento da Bacia do Prata, que já aprovou o plano inicial apresentado. Até o final do ano, a prefeitura realizará reuniões com os moradores para definir suas prioridades e a meta é iniciar as obras no início de 2002.


O projeto que vem sendo estudado pela Prefeitura prevê a relocação de 200 famílias que vivem local sujeito à enchente, às margens do rio Iguaçu e cavas do Boqueirão, para outros terrenos da área. Com isso, a prefeitura também adequaria a área às exigências ambientais, já que trata-se de área de manancial, considerada Área de Preservação Ambiental, que requer cuidados especiais.

Para evitar que as famílias cruzem as linhas, o Ippuc prevê um melhor uso de uma trincheira já existente na região, além da criação de infra-estrutura dentro da vila. "Queremos construir uma escola, creche e posto de saúde dentro da vila para que a população não dependa mais das instalações do Jardim Paranaense", diz Seidl.


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