Vai ser no Guairão, na noite de 4 de abril (um sábado), a entrega do VI Prêmio Saul Trumpet aos melhores da música paranaense de 2000. Da primeira edição, ocorrida nas apertadas instalações do extinto AeroAnta a esta última no amplo teatro, o Saul Trumpet deu um salto que talvez nem mesmo seus idealizadores, Cleverson Garret e Léo de Freitas, imaginavam acontecer.
A indicação dos melhores será feita através do voto popular, cabendo a uma comissão formada por 16 profissionais ligados à música, a decisão da escolha. Vinte e seis categorias estarão representadas por meio de seus ganhadores, além da homenagem a incentivadores culturais. A noite será aberta com show do Grupo Fato, às 19 horas.
Programar a sessão musical antes da revelação dos premiados foi um dos aprendizados da edição anterior. Na festa realizada no Canal da Música, em 2000, o auditório aos poucos foi se esvaziando à medida que os troféus eram distribuídos. O belo espetáculo de Saul Trumpet (cuja homenagem motivou o prêmio), programado para acontecer no meio da sessão, contrastou com o desinteresse de boa parte do público que se evadiu para o hall do teatro.
Leia mais:
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
Passageiro de van morre em colisão contra base de concreto em Engenheiro Beltrão
Para piorar a situação ficou para o final a revelação de categorias técnicas e itens como melhor disco, melhor cantor, melhor cantora situaram-se no início da noite. Por ser de maior apelo - muitos que ali estavam torciam por suas bandas e artistas - estes troféus obrigatoriamente deveriam encerrar a sessão, segurando assim a platéia.
Seja como for, é flagrante a evolução do Troféu Saul Trumpet nos seis anos de existência. Enfim, ganhou em importância e tornou-se referência para o músico local. Porém, um problema ainda persiste: a falta de patrocinadores. O empresariado mantém-se irredutível e desconfiado quando se trata de patrocinar acontecimentos artísticos curitibanos. "Há um desconhecimento dos empresários sobre a música paranaense", justifica Léo de Freitas.
Os colaboradores, por sua vez, não regateiam ajuda, a exemplo da Fundação Cultural de Curitiba e da Secretaria de Estado da Cultura, através do Teatro Guaíra e da Rádio e Televisão Educativa.