A Polícia Civil de Guarapuava confirmou a prisão de duas suspeitas de terem ateado fogo em uma mãe de 19 anos no último dia 1º de junho. O crime aconteceu durante tentativa de rapto de um bebê de dois meses. Ana Paula Galeski teve queimaduras de 2º e 3º graus em 42% do corpo. Ela foi transferida para o Hospital Universitário de Londrina, onde morreu no dia 24 de junho.
As duas foram presas no desdobramento do caso do bebê de 22 dias tomado da mãe, em um shopping center de Santa Bárbara d''Oeste, no interior de São Paulo. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, na casa da cigana Ângela Nicoliche, 50, acusada de ter raptado a criança, foi encontrada uma lista com o nome de outras cinco mulheres grávidas.
Na residência também foram presas as primas Aparecida, 30, e Elizabeth Nicoliche, 46. Elas foram identificadas como autoras do crime que matou Ana Paula e estavam sendo procuradas pela Justiça de Guarapuava.
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As primas tomaram o bebê de dois meses de Ana Paula, tentaram levar a criança em uma bolsa, mas foram impedidas por vizinhos. Na ação frustrada, elas incendiaram o corpo da mãe.
Neste sábado, o plantão da Delegacia de Guarapuava não adiantou se o delegado vai pedir a transferências das mulheres. Ele deve se manifestar apenas na segunda-feira.