O ex-assessor da Casa Civil Eduardo Gaievski chegou ao 3º Distrito da Polícia Civil, em Curitiba, por volta das 16h30 deste sábado (31). Gaievski é acusado de estupro. Ele foi preso em Foz do Iguaçu e transferido para a capital do Estado. Gaievski estava foragido há cerca de uma semana.
De acordo com informações do UOL, ao chegar à delegacia, o ex-prefeito de Realeza disse que "jamais" abusou de jovens. Afirmou também que não pretendia fugir do páis e que "tudo vai ser esclarecido".
Gaievski estava escondido em um apartamento de parentes quando foi detido. Segundo o delegado Rafael Vianna, responsável pela equipes que prendeu o ex-assessor, ele não resistiu à prisão. Gaievski deve ficar preso preventivamente em cela especial, já que tem curso superior. O local será mantido em sigilo.
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As investigações do Ministério Público do Paraná contra o ex-assessor começaram há três anos. O processo corre em sigilo e possui 38 casos de estupro de vulnerável por parte de Gaievski.
Neste sábado, após a prisão do ex-assessor, a Casa Civil da Presidência da República emitiu uma nota onde voltou a lamentar o caso. No documento, o órgão afirma que "Para a contratação, foram realizadas todas as pesquisas que se faz para ocupação de cargo de confiança na administração pública federal. Em nenhum momento, durante o processo de contratação, foi encontrada qualquer indicação sobre as acusações que hoje surgem contra Eduardo Gaievski e que levaram à sua prisão na manhã deste sábado.".
Na nota, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, afirma que "as acusações imputadas a Eduardo Gaievski são da mais alta gravidade e têm que ser apuradas levando-se às últimas consequências. Jamais compactuei ou compactuarei com crimes, ignorando-os ou acobertando-os".
(Com informações do UOL)