A Polícia Civil apresentou à imprensa, nesta terça-feira, os irmãos Marcelo e Priscila Rossa de Souza, de 30 e 18 anos, respectivamente, acusados de matar o investigador Dirceu Antonio Zorek, 47 anos, no último dia 13 à noite, em frente ao 11º Distrito Policial, na Cidade Industrial de Curitiba. Os dois foram presos na segunda-feira, em Pontal do Paraná, no Litoral, para onde teriam fugido após o crime.
Segundo o delegado de Furtos e Roubos, Rubens Ricalcatti, que comandou a operação, a polícia descobriu o envolvimento dos irmãos depois que eles participaram do roubo de uma residência no Balneário Atami, em Pontal, no último domingo, usando armamentos pesados. Outros três rapazes também foram presos, todos acusados de participar dos assaltos.
Segundo depoimento dos irmãos à polícia, eles foram ao 11º DP para resgatar um preso, que era amigo de Priscila. Eles renderam o investigador, mas outro policial que estava de plantão reagiu e Marcelo, então, teria disparado contra Zorek. Após o crime, eles se refugiaram em uma casa no Balneário Atami
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Junto com os rapazes, a polícia apreendeu um revólver calibre 44, uma pistola 9 milímetros, dois revólveres calibre 38, uma escopeta calibre 12, drogas e produtos de roubo. Os presos foram autuados pela delegacia de Ipanema, em flagrante, por roubo a residência, porte ilegal de arma e munição. Os irmãos também responderão por homicídio.
De acordo com a polícia, Marcelo é evadido do sistema penal desde 20 de outubro, onde estava preso por roubo. Priscila não tinha antecedentes criminais. Zorek havia sido preso em maio de 2006 acusado de participar de uma rede que integrava pedofilia e extorsão. Ele e outras 25 pessoas, entre elas três delegados, 13 investigadores, três escrivães e uma advogada, foram denunciadas pelo Ministério Público. O processo tramita em segredo de justiça na 12 Vara Criminal de Curitiba.
Guarda - Também foi preso, em Curitiba, Maycon Willian de Moura Barros, 22 anos, suspeito de matar o guarda municipal Lourival Alves Bezerra Filho, 50 anos. O crime aconteceu em 24 de outubro, na Cidade Industrial de Curitiba (CIC). Segundo o investigador Dilso Morgerot, da Delegacia de Homicídios, Barros havia furtado objetos da casa de Bezerra Filho, alguns dias antes do assassinato. O guarda teria descoberto e, dia 22 de outubro, agrediu o jovem com um cassetete. Lourival foi encontrado morto de madrugada, com ferimentos na cabeça.
Folha de Londrina