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Segurança pública

Procedimentos contra rebeliões em presídios serão padronizados

Redação - Bonde
12 mai 2003 às 16:48

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A Secretaria de Estado da Justiça reuniu diretores de presídios e especialistas em situações de crises para discutir procedimentos a serem adotados em caso de rebelião.

De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação, a iniciativa pretende, pela primeira vez, criar uma doutrina de ação harmoniosa entre os diferentes órgãos para evitar crises como a rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE), em 2001, que durou seis dias e resultou na morte de três presos e um agente de segurança.

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O secretário destacou a necessidade de maior apoio logístico para as negociações e intervenções de grupos como o Comando de Operações Especiais (COE).

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"Em uma crise, a função dos diretores será repassar informações para os especialistas", considera o secretário Aldo Parzianello, lembrando as ações nas situações que colocam vidas em risco, devem ser conduzidas por profissionais especializados. Em sete anos de atuação, o grupo especial solucionou todos os casos preservando a vida de reféns e criminosos.

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O diretor do Departamento Penitenciário (Depen), coronel Justino Sampaio Filho, coordena o grupo de trabalho que deve apresentar, até o fim do mês, estratégia que organize as ações de todas as pessoas envolvidas em conter uma rebelião.


"O debate de hoje mostrou que o trabalho é para profissionais, não se pode improvisar negociadores ou ações", resume o perito criminal da Polícia Federal, Ângelo Salignac, que participa da comissão.

A partir do trabalho do grupo, a secretaria deve formalizar os procedimentos através de resolução. "A padronização da linguagem e a definição de atribuições devem aumentar a velocidade das ações", declara o coronel Ivan Fonseca, assessor de Inteligência da secretaria.


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