A Secretaria de Estado da Justiça reuniu diretores de presídios e especialistas em situações de crises para discutir procedimentos a serem adotados em caso de rebelião.
De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação, a iniciativa pretende, pela primeira vez, criar uma doutrina de ação harmoniosa entre os diferentes órgãos para evitar crises como a rebelião na Penitenciária Central do Estado (PCE), em 2001, que durou seis dias e resultou na morte de três presos e um agente de segurança.
O secretário destacou a necessidade de maior apoio logístico para as negociações e intervenções de grupos como o Comando de Operações Especiais (COE).
Leia mais:
Do CEEBJA à universidade: idosos de Londrina comemoram vaga no ensino superior
Defesa Civil do Paraná alerta para risco de fortes tempestades de sábado até segunda
Matrículas da rede estadual do Paraná para 2025 encerram nesta sexta-feira
Motorista morre e passageiro se fere em capotamento em Pérola
"Em uma crise, a função dos diretores será repassar informações para os especialistas", considera o secretário Aldo Parzianello, lembrando as ações nas situações que colocam vidas em risco, devem ser conduzidas por profissionais especializados. Em sete anos de atuação, o grupo especial solucionou todos os casos preservando a vida de reféns e criminosos.
O diretor do Departamento Penitenciário (Depen), coronel Justino Sampaio Filho, coordena o grupo de trabalho que deve apresentar, até o fim do mês, estratégia que organize as ações de todas as pessoas envolvidas em conter uma rebelião.
"O debate de hoje mostrou que o trabalho é para profissionais, não se pode improvisar negociadores ou ações", resume o perito criminal da Polícia Federal, Ângelo Salignac, que participa da comissão.
A partir do trabalho do grupo, a secretaria deve formalizar os procedimentos através de resolução. "A padronização da linguagem e a definição de atribuições devem aumentar a velocidade das ações", declara o coronel Ivan Fonseca, assessor de Inteligência da secretaria.