O processamento de dados das loterias federais da Caixa Econômica Federal (CEF), feito pela empresa Gtech do Brasil Ltda, tem deficiências que podem comprometer a transparência do serviço. Essa é a avaliação feita pelo Tribunal de Contas da União (TCU), que fez auditoria nos sistemas contratados pelo banco.
A CEF pretendia fazer uma nova licitação para o serviço, já que o contrato com a Gtech vencia no início deste mês. Mas a empresa obteve liminares que impedem a realização da licitação, porque na prática não poderia participar da concorrência por questões técnicas, conforme a reportagem apurou. A CEF informou, através da assessoria de imprensa, que não poderia comentar o caso por causa dos questionamentos judiciais. O banco só declarou que prorrogou o contrato com a Gtech por 90 dias, para que o serviço de loterias não fique prejudicado enquanto não há decisão final.