Depois de receber denúncia de que um grupo de pessoas estaria sendo lesado por um incorporador, o Procon/Maringá entrou na terça-feira com um pedido de instauração de inquérito na Polícia Civil para investigar o caso.
Segundo o diretor do Procon, Ezaquel Elpídio dos Santos, cerca de 70 pessoas que adquiriram casas, na planta, em um loteamento situado no bairro Recanto dos Magnatas não receberam o imóvel dentro do prazo contratado.
Apenas uma delas – que foi quem formalizou a denúncia no Procon – recebeu o imóvel, só que com uma série de problemas: rachaduras nas paredes, encanamentos fora de padrão, sem acabamento, entre outros.
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O Procon realizou fiscalização nas obras e averiguou que as casas estão realmente inacabadas e não deverão ser concluídas dentro do prazo contratado com os compradores.
"Além de desrespeitar o Código de Defesa do Consumidor, este incorporador praticou outros crimes, já que assinou documentos e comprou bens com o nome de outra pessoa, além de ter feito ameaças de morte ao comprador que foi reclamar no Procon", explica Elpídio dos Santos.
De acordo com a Secretaria Municipal de Comunicação, o Procon também encaminhou cópia do pedido de instauração de inquérito policial para o Ministério Público de Defesa dos Direitos do Consumidor.