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Professores e governo não chegam a acordo

Andréa Lombardo - Folha do Paraná
02 out 2001 às 20:12

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Professores em greve, sentados nas cadeiras dos deputados no plenário da Assembléia - Albari Rosa - Folha do Paraná
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Depois de três rodadas de negociação pela manhã, tarde e início da noite, professores e governo do Estado não chegaram a um consenso. A contraproposta apresentada pelo governo às reivindicações não agradaram a categoria. Os manifestantes não decidiram ainda se manterão ou não a ocupação da Assembléia Legislativa. Cerca de 200 professores invadiram o plenário no final da tarde de segunda-feira e permaneceram todo o dia aguardando uma posição do governo.

Nesta quarta-feira, os manifestantes só desocuparam as cadeiras do plenário para que a sessão solene em homenagem à coordenadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns, pudesse ser realizada. Eles se alojaram nas galerias e no espaço reservado à imprensa e no final da sessão voltaram a ocupar o plenário.

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Das três reivindicações impostas como condição para os professores desocuparem a Casa, o governo atendeu integralmente apenas a retirada do projeto de lei 411/00 - que trata da contratação em regime celetista -, enviando ontem uma mensagem para o líder governista, deputado Durval do Amaral. Mesmo assim, a comissão de professores teme que o projeto volte a tramitar no legislativo. Amaral garantiu que caso isso aconteça, "o projeto será derrubado".

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Com relação ao decreto 4.313/01, que regulamenta a escolha dos diretores das escolas estaduais, o governo propôs a alteração de sete dos 13 itens solicitados pela comissão que representou os professores nas negociações. Para o presidente da APP-Sindicato, Romeu Gomes de Miranda, a contraproposta não atende as principais reivindicações, de invalidar o teste de seleção e retirar o voto de representantes dos núcleos.


Diante da insistência da comissão de que fosse viabilizada a votação do projeto que revoga o decreto 4.313, o líder do governo disse que se comprometeria a votar o requerimento em regime de urgência caso a bancada de oposição se comprometesse a não querer transformar o plenário em comissão geral.

Antes da última reunião, Miranda mantinha a posição de que os professores só sairiam do plenário e suspenderiam a greve - iniciada no dia 27 de setembro - caso o governo indicasse no orçamento de 2002 o percentual de reajuste para a categoria.


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