O governo paranaense promete lançar no próximo dia 2 um programa de recuperação emergencial dos 10 mil quilômetros de rodovias estaduais não-pedagiadas, boa parte delas em situação intransitável. O secretário de Transportes, Nelson Justus, adiantou ontem à Folha que já estão sendo lançados processos de licitação para obras imediatas em cerca de 4 mil quilômetros.
Esse pacote inicial tenta atacar os pontos mais críticos, como, por exemplo, o trecho da PR-218 entre Santa Cruz do Monte Castelo e Querência do Norte (no Noroeste do Estado), onde moradores chegaram a plantar pés de milho e bananeiras nos buracos da pista para criticar o estado da rodovia. Também estão previstas obras imediatas em dois trechos da PR-412 no Litoral. O objetivo é concluir essa restauração até o início da temporada de verão.
Segundo Justus, o programa de recuperação das rodovias não-pedagiadas incluirá trabalhos que vão desde a melhoria da sinalização até a reconstrução total do leito da rodovia, passando pelo alargamento de pistas e pontes. A reconstrução total vai beneficiar 820 quilômetros, em 40 trechos de estradas onde o asfalto está mais deteriorado.
O governo estadual obteve dinheiro para as obras graças ao fechamento da indústria de automóveis Chrysler no Estado. Com a desativação da unidade da montadora em Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba), a multinacional terá que depositar os R$ 104 milhões do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não pagos devido a benefícios fiscais.
O governo decidiu investir 75% desse valor nas estradas. Anteontem, o Estado publicou edital de concorrência para escolher as empresas que vão restaurar 250 quilômetros de rodoviais federais que cortam o Paraná.
O senador Roberto Requião (PMDB), adversário do governador Jaime Lerner (PFL), criticou a publicação de dois editais de concorrência do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), para a terceirização da fiscalização das rodovias privatizadas no Estado. O preço máximo do serviço é R$ 2,57 milhões.
Na opinião do senador, o Paraná está "fugindo completamente de suas responsabilidades". Como as rodovias que vão ter fiscalização privada são federais, embora sob concessão do Estado, Requião disse que vai pedir esclarecimentos ao Ministério dos Transportes.
Esse pacote inicial tenta atacar os pontos mais críticos, como, por exemplo, o trecho da PR-218 entre Santa Cruz do Monte Castelo e Querência do Norte (no Noroeste do Estado), onde moradores chegaram a plantar pés de milho e bananeiras nos buracos da pista para criticar o estado da rodovia. Também estão previstas obras imediatas em dois trechos da PR-412 no Litoral. O objetivo é concluir essa restauração até o início da temporada de verão.
Segundo Justus, o programa de recuperação das rodovias não-pedagiadas incluirá trabalhos que vão desde a melhoria da sinalização até a reconstrução total do leito da rodovia, passando pelo alargamento de pistas e pontes. A reconstrução total vai beneficiar 820 quilômetros, em 40 trechos de estradas onde o asfalto está mais deteriorado.
O governo estadual obteve dinheiro para as obras graças ao fechamento da indústria de automóveis Chrysler no Estado. Com a desativação da unidade da montadora em Campo Largo (Região Metropolitana de Curitiba), a multinacional terá que depositar os R$ 104 milhões do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não pagos devido a benefícios fiscais.
O governo decidiu investir 75% desse valor nas estradas. Anteontem, o Estado publicou edital de concorrência para escolher as empresas que vão restaurar 250 quilômetros de rodoviais federais que cortam o Paraná.
O senador Roberto Requião (PMDB), adversário do governador Jaime Lerner (PFL), criticou a publicação de dois editais de concorrência do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), para a terceirização da fiscalização das rodovias privatizadas no Estado. O preço máximo do serviço é R$ 2,57 milhões.
Na opinião do senador, o Paraná está "fugindo completamente de suas responsabilidades". Como as rodovias que vão ter fiscalização privada são federais, embora sob concessão do Estado, Requião disse que vai pedir esclarecimentos ao Ministério dos Transportes.