Está programada para hoje a manifestação do Dia Nacional de Luto e Luta contra o Sucateamento dos Hospitais Universitários em todo o País. Em Curitiba, os servidores do Hospital de Clínicas (HC) devem participar da manifestação com discussões sobre a greve dos servidores federais e a proposta do governo em privatizar 25% dos leitos do HC. Também serão apresentadas denúncias de falta de médicos, medicamentos e material cirúrgico.
O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Roberto Antunes dos Santos, afirmou ontem que as reivindicações por melhores salários para os servidores do HC são "justas". Segundo Santos, o fundamento de uma universidade federal é justamente ser pública e gratuita.
"Há um projeto tramitando na Câmara dos Deputados que disponibilizaria 25% dos leitos dos hospitais universitários para os convênios particulares. Mas essa não é a solução", afirma.
Na análise do reitor, a solução seria abrir vagas para concursos públicos. "Desta forma, os funcionários concursados seriam pagos pelo Ministério da Educação e não com os recursos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS)", disse. O HC de Curitiba tem 4,5 mil funcionários. Cerca de 3 mil são pagos pelo ministério. Os outros recebem pela Fundação Universidade Federal do Paraná. Só em Curitiba, o HC realiza 3 mil consultas diariamente.
Até o final da tarde de ontem a Folha não havia conseguido localizar os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Superior Pública do Paraná (Sindtest) para falar sobre a manifestação.
Os reitores dos 45 hospitais universitários em todo o País devem reunir-se dia 25 em Brasília para discutir as proposta de melhorias no atendimento à população.
O reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Carlos Roberto Antunes dos Santos, afirmou ontem que as reivindicações por melhores salários para os servidores do HC são "justas". Segundo Santos, o fundamento de uma universidade federal é justamente ser pública e gratuita.
"Há um projeto tramitando na Câmara dos Deputados que disponibilizaria 25% dos leitos dos hospitais universitários para os convênios particulares. Mas essa não é a solução", afirma.
Na análise do reitor, a solução seria abrir vagas para concursos públicos. "Desta forma, os funcionários concursados seriam pagos pelo Ministério da Educação e não com os recursos provenientes do Sistema Único de Saúde (SUS)", disse. O HC de Curitiba tem 4,5 mil funcionários. Cerca de 3 mil são pagos pelo ministério. Os outros recebem pela Fundação Universidade Federal do Paraná. Só em Curitiba, o HC realiza 3 mil consultas diariamente.
Até o final da tarde de ontem a Folha não havia conseguido localizar os diretores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Superior Pública do Paraná (Sindtest) para falar sobre a manifestação.
Os reitores dos 45 hospitais universitários em todo o País devem reunir-se dia 25 em Brasília para discutir as proposta de melhorias no atendimento à população.