A polícia de Ubiratã (96 km a sudoeste de Campo Mourão) está investigando a participação do vereador Carlos Joaquim Ribeiro Lima (PMDB) em uma possível quadrilha que falsificava documentos para levar pessoas para trabalhar no Japão. Até a tarde de hoje (04/07), cerca de 40 pessoas já tinham prestado depoimento na 50ª Delegacia Regional de Polícia e se diziam vítimas de um golpe. Parte delas nem chegou a embarcar para o Japão. Outras, tiveram que voltar quando foi descoberta a falsificação nos documentos.
De acordo com a polícia de Ubiratã, a maior parte dos depoimentos envolve o vereador Carlos Joaquim Ribeiro Lima, que também é gerente dos Correios da cidade. As vítimas disseram que Lima cobrava de R$ 7 mil a R$ 9 mil de cada pessoa para providenciar a documentação para que elas pudessem ir até o Japão. Depois de empregadas, elas teriam que pagar outros US$ 6,5 mil já descontados do salário.
Segundo a polícia apurou, os documentos eram falsificados porque as pessoas não tinham descendência japonesa. A falsificação começava pela certidão de casamento dos pais da pessoa que estava disposta a trabalhar no Japão. A promessa era de que todos deveriam viajar como turistas e que o visto de permanência no país seria conseguido no Japão. Parte das vítimas teve que retornar ao Brasil logo em seguida porque a falsificação foi descoberta.
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* Leia mais em reportagem de Sid Sauer na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quinta-feira