A presidente Dilma Rousseff visitou o assentamento Dorcelina Folador, em Arapongas, onde lançou o programa federal Terra Forte com investimento de R$ 342 milhões e ainda participou da inauguração da Agroindústria de Leite e Derivados da Cooperativa de Comercialização e Reforma Agrária União Camponesa (COPRAN), que atenderá 4 mil famílias no Norte do Paraná com produção diária de 90 mil litros.
Durante o discurso, a presidente prometeu viabilizar recursos e meios para criação da classe média rural com infraestrutura de produção e serviços básicos para a população do campo com a construção de moradias, por meio do programa Minha Casa Minha Vida, além de garantir ensino para as crianças que vivem na área rural.
"Nós queremos criar uma classe média no campo. Uma classe média de pequenos produtores e de cooperativados. Não há motivo para esse país com a quantidade de riqueza que tem, ainda ter pessoas na pobreza.", declarou.
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Dilma afirmou que depois do acesso à terra é preciso assegurar aos assentados a assistência técnica, a formação profissional e todos os programas sociais oferecidos pelo governo.
"A reforma agrária é a democratização a posse da terra. Sabemos que a reforma agrária terá resultados melhores, se puder ao mesmo tempo mudar os padrões de produção. Reforma agrária e assentamento não é a mesma coisa que agricultura de subsistência. Ela pode ser muito mais", afirmou a presidente ressaltando a agroindustrialização no campo.
"Sabemos que sem luz não é possível e, por isso, fizemos o programa Luz para Todos. Sabemos que sem estradas não se escoa a produção. Uma estrada de terra é a diferença de poder ou não escoar o que é produzido", acrescentou.