A discussão sobre a transferência dos 23 líderews da rebelião na Penitenciária Central do estado, em Piraquara, ainda está indefinida. A Secretaria de Segurança garante que toda a estrutura para remoção dos presos estava preprada. Os detentos, no entando, depois de anunciar as mortes, passaram a fazer novas exigências.
Para deixar o presídio e libertar os reféns eles queriam que o ministro da Justiça, José Gregori, fizesse um pronunciamento em rede de televisão garantindo que as transferências seriam realizadas em segurança. O máximo que o governo do Estado conseguiu foi um documento, assinado por Luiz Carlos Barretos, secretário substituto da Secretaria Nacional de Justiça, assegurando que as remoções seriam feitas preservando a integridade física dos detentos.
Como os rebelados se mostravam irredutíveis, a Secretaria de Segurança encerrou as negociações por volta das 19h30. A última medida tomada por Tavares foi autorizar a entrada da PM nas salas do setor administrativo da PCE. A assessoria da secretaria afirmou que a medida foi necessária porque a Polícia Militar é mais capacitada para agir em situações de risco.
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A assessoria da secretaria de segurança disse que o Estado não descartava a possibilidade de invasão do presídio. A Tropa de Choque da Polícia Militar fazia plantão permanente na PCE. De acordo com a secretaria, a remoção estava dependendo apenas da disposição dos líderes em encerrar com a rebelião.
Apesar de os presos exigirem que queriam sair do Paraná em um único avião, a maioria deles deverá ser removida para seus estados de origem via terrestre. Apenas os dois que tinham como destino o Pará e o Amazonas devem deixar o Estado de avião.
Logo que anoiteceu a polícia também cortou a energia dentro da PCE. A decisão fazia parte de uma estratégia de pressionar os presos à rendição. Os detentos voltaram a queimar colchões para garantir iluminação em alguns setores da penitenciária.
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