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Segurança pública

Repressão à simulação de rebelião na PEP é bem-sucedida

Redação - Bonde
30 mai 2003 às 16:30

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A Polícia Militar e o Departamento Penitenciário (Depen) fizeram uma simulação de rebelião na Penitenciária Estadual de Piraquara (PEP), na manhã desta sexta-feira.

O objetivo foi colocar em prática a nova doutrina para situações de crise, implantada pela Secretaria de Justiça, a partir do trabalho conjunto entre o Depen, o Comando de Operações Especiais (COE) da PM e especialistas em segurança e negociação de seqüestros.

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De acordo com a Secretaria Estadual de Comunicação, foi a primeira simulação realizada no Estado. Segundo o secretário Aldo Parzianello, a estratégia de retirada dos funcionários e ação da Companhia de Choque alcançou seus objetivos . "Conseguimos 'preservar vidas' e conter a crise conforme planejado, além de avaliar cada passo da ação e de todos os envolvidos", afirma, lembrando que agentes, tropa e funcionários não sabiam de que se tratava de um encenamento.

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Cerca de 120 homens da Companhia de Polícia de Choque e 150 do Batalhão de Guarda foram mobilizados para a operação, que deve ser repetida em outras unidades penais. "Este exercício também é importante para avaliar nosso planejamento e tempo de reação", justifica o comandante da Choque, major Carlos Scheremeta.

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A ação – Por volta das 8h, a PEP recebeu a transferência de dois novos detentos – que eram, na verdade, policiais militares disfarçados – que seriam logo convocados ao parlatório, onde presos recebem a visita de advogados.


A passagem pelos detectores de metais foi facilitada pelos chefes de segurança, os únicos que sabiam do exercício. Quando foram levados para a suposta visita, sacaram pistolas e renderam os agentes de segurança.

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Em seguida, reféns e rebelados foram isolados e o grupo de negociação interveio. Ao mesmo tempo, os funcionários eram retirados, seguindo treinamento para as situações de rebelião.


"Tudo foi muito rápido. Logo havia um negociador tentando acalmar o 'preso' e eu escutava uma movimentação que parecia ser uma evacuação", afirma o auxiliar de supervisão, Elielson César Pimpão, um dos reféns.


Após o isolamento da 8ª galeria e a negociação, o Batalhão de Choque tomou a unidade e fortaleceu a vigilância nas guaritas. No final, todos os funcionários que deixaram a unidade debateram com o tenente Roberto Sampaio, do COE, a evacuação. "Apesar do impacto emocional, os funcionários seguiram corretamente todo o procedimento", considerou o tenente.

Foi realizada uma revista nas celas, para aproveitar a operação de treinamento. A simulação foi acompanhada pelos juizes Roberto Antônio Massaro e Hélder Taguchi, respectivamente das Varas de Execuções Penais de Curitiba e de Ponta Grossa.


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