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Balanço

Requião avalia 100 dias de governo em cadeia de rádio e TV

10 abr 2003 às 08:42

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O governador Roberto Requião (PMDB) fez um balanço dos cem dias de governo na manhã desta quinta-feira, em entrevista à TV Educativa do Paraná.

O programa durou uma hora e foi transmitido em rede para todas as regiões do Estado através de emissoras de TV e cerca de 150 rádios AM e FM.

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Requião disse que as medidas fiscais relacionadas ao ICMS devem incrementar a economia e gerar emprego e renda para todos os paranaenses.

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"Vamos recuperar a capacidade de investimento do Estado com medidas de estímulo à economia e com as medidas saneadoras que foram tomadas desde o primeiro dia de governo", afirmou.

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Somente com o cancelamento de contratos lesivos ao Estado, o governo estadual deverá gerar uma economia de R$ 50 milhões por ano, disse o governador.


Requião referiu-se aos contratos na área de informática e, especialmente, aos contratos, despesas e parcerias dentro da Copel e da Sanepar na gestão anterior, como o alvo principal das providências tomadas já no primeiro mês de Governo.

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Requião disse aos jornalistas que o próximo passo será em relação ao pedágio. "Não quis tomar uma medida dura ainda para não prejudicar o escoamento da safra, mas cumprirei a promessa de campanha de baixar as tarifas ou acabar com elas".


Para o governador, os contratos com as concessionárias são um verdadeiro escândalo, porque não prevêem uma equação econômica financeira na composição das tarifas e não têm controle dos custos para a recuperação das estradas, já que as concessionárias são as próprias empreiteiras.

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"O pedágio é o chupa-cabra de nossa economia", ironizou.


Segurança – Requião reafirmou a intenção de permanecer como secretário estadual da Segurança Pública enquanto promove as medidas necessárias para acabar com a corrupção policial.

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"Eu coordeno esse processo, mas na verdade conto com dois secretários, que são o comandante da Polícia Militar e o delegado geral da Polícia Civil".


Requião disse que dentro de quatro meses deverá ter tirado mais de 300 pessoas da Polícia Civil. "A cada policial corrupto demitido abrirei duas vagas para novos policiais", afirmou.

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O governador também falou sobre o projeto de lei que enviou à Assembléia Legislativa, que altera o estatuto da Polícia Civil, a exoneração de 18 policiais e abertura de 354 processos disciplinares na área de segurança, a nomeação de 15 novos delegados e a mais recente medida, que é o decreto determinando o fechamento das casas de bingo no Estado, como as principais providências na área nesses três primeiros meses de administração.


Servidores públicos- Requião disse na entrevista que pretende investir mais no funcionalismo público. Segundo ele, nos primeiros dias de governo foram resolvidas diversas pendências na área de pessoal, como aumento do salário dos policiais, pagamento do terço de férias aos professores e a retirada da contribuição dos inativos.

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O governador garantiu a reabertura do Hospital Militar dentro de 50 dias, e a implantação do IPE-Saúde, que, segundo ele, irá ampliar o atendimento da saúde ao funcionalismo.


Outros temas - Durante a entrevista, Requião também citou o programa "Leite das Crianças", que vai começar a ser implantado pelas regiões de Irati e Vale do Ribeira, localidades consideradas as mais carentes do Estado.


Também comentou a implantação do Plano de Desenvolvimento Urbano e Regional do Paraná e disse que respeita o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O governador comentou ainda seu apoio à reforma da Previdência Pública e aos programas do governo Lula.

Requião encerrou a entrevista dizendo que pretende organizar todo o Estado até julho.


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