O governador Roberto Requião afirmou na manhã desta segunda-feira, durante a segunda reunião semanal de seu secretariado, que está "passando o Paraná a limpo".
A primeira reunião, na semana passada, foi marcada pelas ameaças de Requião de demitir os secretários que não comparecessem.
Nesta segunda-feira, com toda a equipe reunida, Requião e seus secretários falaram das ações da Secretaria de Estado da Administração, na Procuradoria Geral do Estado, na Copel e na Sanepar.
Leia mais:
Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda
Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
"O Paraná está sendo passado a limpo e vamos voltar a ser o melhor Estado do Brasil, por isso precisamos de um governo integrado que saiba os caminhos a tomar", disse o governador.
Um dos pontos principais da reunião foi a questão dos contratos firmados pela Copel com as empresas UEG Araucária e Cien. Para Requião, se os dois contratos não forem resolvidos até o final deste ano, a Copel vai à falência.
O diretor jurídico da Copel, Assis Correa, citou o contrato com a Tradener, que é investigado pela CPI da Copel da Assembléia Legislativa.
A empresa, atualmente sócia da Copel, é acusada de receber comissões para negociar contratos de energia com outros estados, trabalho que, segundo a CPI, era feito pela própria Copel.
De acordo com Correa, estão em andamento processos para a retirada da Tradener da sociedade.