Parte dos 6 mil litros de extrato aromático neutro pesado, um tipo de óleo lubrificante, derramados na terça-feira no Rio Atuba, em Colombo, Região Metropolitana de Curitiba, já chegou ao Rio Iguaçu, distante cerca de 20 quilômetros do local do acidente. A Defesa Civil, no entanto, minimiza as consequências afirmando que nenhuma cidade ao longo dos dois rios ficará com problemas de abastecimento.
O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) confirmou nesta quarta-feira que a empresa Ingrax Indústria e Comércio de Graxas, onde ocorreu o acidente e o vazamento de 21 mil litros do produto, está com a licença ambiental vencida. "A licença está vencida desde 1999 e somente em maio deste ano a empresa pediu renovação, que está sendo estudada", disse o diretor do IAP, José Luiz Bolicenha. Segundo Bolicenha, se o pedido de licença tivesse sido feito antes, a empresa passaria por uma fiscalização que poderia ter evitado o acidente.
Um grupo de cerca de 50 homens continua trabalhando em oito pontos com barreiras para impedir a progressão do óleo nos rios Atuba e Iguaçu. O IAP continua fazendo análises e detalhando os danos causados pelo vazamento para poder estipular a multa ambiental para a empresa. A empresa já teve suas atividades suspensas até que o IAP complete a fiscalização.
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