Dezesseis sindicatos representantes dos trabalhadores da Sanepar assinaram, na tarde desta terça-feira (26), o acordo coletivo de trabalho com a empresa. Apenas dois sindicatos, de Londrina e Maringá, não concordaram com a proposta que prevê a concessão de um reajuste de 3,12% mais R$ 55,00 lineares a todos os funcionários, o que representa um ganho real de até 11,5% aos menores salários.
Na assinatura, o presidente da Sanepar, Stênio Jacob, disse que até o final do governo a diretoria vai cumprir a promessa de repor os salários em relação às perdas inflacionárias, o que não ocorria - segundo ele - na gestão em que a companhia estava sob comando privado.
O diretor administrativo da companhia, Hermes da Fonseca, disse que pretende manter um canal aberto de negociações com os sindicatos, independentemente do período em que acontecem as negociações para o acordo coletivo. "Temos um compromisso, manifestado nas rodadas de negociações, de estabelecer um diálogo permanente com os representantes dos sindicatos para, de preferência, chegarmos ao acordo coletivo com todas as questões já encaminhadas", explicou.
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Sobre a não aceitação por parte dos sindicatos de Londrina e Maringá, até a presente data, Hermes diz que "a diretoria acredita que deverá prevalecer o bom senso e que a posição poderá ser revista, já que a proposta é o que é possível para a Sanepar oferecer aos seus empregados no momento".