Para o gerente de produção da Sanepar, Agenor Zarpelon, não há nenhum problema no uso de cloro para tratamento de água. "Pelo contrário, existem muitas vantagens, como a de ser mais barato que outros métodos de tratamento", argumenta. "Pessoas que estão consumindo água de fontes não cloradas têm apresentado doenças comuns como diarréia, por exemplo, que são evitadas pela cloração da água." Ele garante que alguns países substituíram o cloro pela ozonização da água por outros motivos, que não os de saúde humana.
Zarpelon diz que organizações de outros Estados podem fazer análise dos níveis de trihalometano na água da Sanepar. "Desde que a metodologia utilizada seja a "standar metods", que é o sistema oficial de análise da qualidade da água no Brasil". De acordo com ele, a Sanepar faz coletas de amostras mensalmente para exames laboratoriais em vários pontos de distribuição de água. Os resultados desses testes indicam entre 4 e 25 microgramas/litro de trihalometanos. O máximo permitido pelo Ministério da Saúde é de 100 microgramas/litro.
"A regulamentação do Ministério da Saúde segue as determinações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e os índices de trihalometanos encontrados na água da Sanepar estão muito abaixo do máximo permitido, se o deputado quiser modificar a legislação, terá que apresentar suas propostas à OMS", diz o gerente de operações da Sanepar.
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Leia mais em reportagem de Emerson Cervi, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira