A Santa Casa Monsenhor Guilherme, principal hospital de Foz do Iguaçu, vai restringir atendimentos médicos por causa da constante superlotação dos seus leitos e pronto-socorro. A medida afetará pacientes que buscam o Sistema Única de Saúde (SUS), em especial consultas.
A decisão foi anunciada pelo superintendente do hospital, Márcio de Matteis Pinto. Segundo ele, a unidade tem registrado aumentos sucessivos de demanda desde junho do ano passado. ''Estamos operando acima da capacidade.''
De janeiro a abril, a unidade de urgência e emergência socorreu 41,8 mil pessoas. A unidade recebe em média 400 pessoas por dia, sendo que apenas 100 são de emergência. O objetivo é, de forma gradativa, reduzir assistências não emergenciais.
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Outra causa da superlotação é a origem dos pacientes. Do total, 25% são estrangeiros (maioria brasiguaios, brasileiros residentes no Paraguai) e 18% moradores de outros municípios.
Conforme o diretor financeiro, Nei José de Macedo Lemos, o impasse causa um déficit mensal de R$ 130 mil. Somente no ano passado o déficit teria sido de R$ 1 milhão, segundo ele. O rombo deve ser amenizado com uma verba mensal de R$ 50 mil prometida pelo governo do Estado.
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