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No Paraná

Sem-terra pedem 60 dias para retirar gado de fazenda

Redação - Folha de Londrina
22 jul 2003 às 19:30

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As 48 famílias de trabalhadores rurais sem-terra que estão acampadas em Campina da Lagoa (100 km a sudoeste de Campo Mourão) querem pelo menos 60 dias para retirar o gado que mantêm em pastos da Fazenda São José. Mesmo com a retirada dos animais, o grupo deverá permanecer no local, uma vez que os barracos estão montados numa chácara arrendada que faz divisa com a fazenda.

A Polícia Militar esteve ontem na área para cumprir uma ordem de reintegração de posse, mas a ação foi suspensa através de um acordo com a Secretaria de Segurança Pública. Os sem-terra pediram um prazo para retirar o gado. O número de dias desse prazo tem versões diferentes. Segundo a PM, são três dias, mas os sem-terra que estão no acampamento alegam que precisam de dois meses para achar novos pastos.

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''Três dias é o prazo para que aconteça uma conversa com a ouvidora agrária e saia um acordo'', disse um sem-terra que se identificou apenas como ''Ângelo''. ''Se a gente sair agora, vamos levar esse gado para onde?'', questionou.

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Os sem-terra têm cerca de 400 animais na área. A Polícia Militar manteve 30 policiais na fazenda e informou que poderá voltar ao local com um efetivo maior se o prazo de três dias não for respeitado.

De acordo com os sem-terra, apenas um ''pedaço pequeno'' da fazenda está ocupada pelo MST com o gado e plantação milho. O proprietário Aloysio Ludvig disse que ele só tem acesso a menos de 30 dos 225 alqueires da fazenda.


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