Nesta segunda-feira o show "Unidos Pela Paz", marcado pela morte de três adolescentes, completa um mês. Athayde de Oliveira Neto, organizador do evento responsabilizado pela tragédia, permaneceu dez dias foragido após o incidente, se apresentou à polícia e, com a obtenção de um habeas corpus, foi posto em liberdade. Até agora, ninguém foi punido.
Os pais dos adolescentes que morreram no tumulto disseram, à um telejornal local, que planejam conseguir com que, além de Oliveira, a Polícia Militar e a Prefeitura também sejam punidos, pois permitiram a realização do show mesmo sem licença. Eles também pretendem entrar na Justiça com pedido de indenização.
De acordo com o promotor Paulo Lima, as investigações já estão em fase de conclusão e elementos para a proposta de acusação ao Judiciário já foram levantados. Segundo Lima, Oliveira será acusado de três crimes, sendo que o mais grave trata-se da morte dos jovens. Lima disse que a proposta será enviada ao Ministério Público até terça-feira e que recursos para a anulação do habeas corpus concedido ao organizador estão sendo buscados.