O juiz Sérgio Fernando Moro, da 2ª Vara Criminal de Curitiba, determinou a quebra dos sigilos bancário e fiscal de quatro ex-diretores do Banestado e das empresas DM e Rodoférrea.
Segundo informações da rádio CBN, a decisão atende a um pedido da CPI do Banestado instalada na Assembléia Legislativa.
Os ex-diretores Alaor Alvim Pereira, Gabriel Nunes Pereira Neto, Oswaldo Rodrigues Batata e Sérgio Eloi Druszcz são investigados pela CPI. Eles podem ter facilitado uma negociação com as empresas DM e Rodoférrea, que tiveram descontos de até 50% em uma dívida de R$ 15 milhões com o banco.
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Os quatro ex-diretores podem recorrer da decisão na 4.ª Região do Tribunal Regional Federal, em Porto Alegre.
Se a quebra de sigilo for mantida, a Receita Federal deverá fornecer à CPI, num prazo de 20 dias, as declarações de rendimentos dos ex-diretores e das duas empresas no período de 1998 e 2002. O Banco Itaú, que comprou o Banestado, terá que apresentar os resultados das auditorias internas feitas entre 1995 e 2000.