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Paraná

Sindicatos apóiam a proposta do mínimo de R$ 437

Redação Bonde
24 jan 2006 às 15:20

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O anúncio feito pelo governador Roberto Requião de enviar no próximo dia 15 de fevereiro à Assembléia Legislativa um projeto de lei para fixar o salário mínimo no Paraná em R$ 437 foi bastante elogiado pelos presidentes dos sindicatos de trabalhadores de várias categorias do Estado. As informações são da AEN.

Para a presidente do Sindicato dos Empregados Domésticos de Araucária e Região, Reginalda Oliveira Santos, esta atitude é um meio de valorizar o trabalho de sua categoria, uma vez que esta não possui seguro-desemprego, FGTS e PIS, pois são opcionais.

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"O salário mínimo nacional é um salário que incorpora as possibilidades de pagamento de Estados extremamente pobres. É evidente que as possibilidades do Paraná não são iguais a do Piauí. Por outro lado, durante os últimos três anos, nós multiplicamos vantagens e incentivos para as empresas, como a isenção e redução da cobrança do ICMS," afirmou o governador Requião durante a reunião da Escola de Governo desta terça-feira (24).

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Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (Fetaep), Ademir Mueller, este projeto de lei é uma pauta que o movimento "Grito da Terra" há tempos reivindica. "A nossa área rural é vinculada com o salário mínimo, por isso estávamos lutando por este pleito".

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Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Construção Civil de Curitiba e Região (Sintracon/Curitiba), Domingos Oliveira Davide, mesmo a sua categoria não tendo como base o salário mínimo, esta ação do governador é bem vinda. "Este projeto dá uma base para que os trabalhadores possam discutir os demais pisos salariais".


O presidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus (Sindimco), Denilson Pires, afirma ser extremamente favorável ao reajuste, pois as categorias que não possuem dissídios e negociações salariais desfavoráveis serão beneficiadas - possibilitando uma melhor distribuição de renda.

* Se for aprovado, o novo salário, o maior do país, deve ser aplicado nas categorias que não possuem dissídio ou acordo coletivo de trabalho, como por exemplo os trabalhadores domésticos, cujas condições de negociação salarial são consideradas desfavoráveis.


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