O site de pedofilia descoberto em Curitiba no dia 27 de novembro foi criado no Japão em um provedor gratuito da Internet. A página que exibia fotos pornográficas de crianças foi tirada do ar pela Interpol, afirmou o delegado titular do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas (Sicride), Harry Carlos Herbert.
Com a descoberta, Herbert informou que as investigações estavam encerradas. "Se o site voltar ao ar, é claro que vamos entrar no caso de novo", disse o delegado. Sobre a possível identificação dos responsáveis, ele declarou que a chance é bastante remota, já que a hospedagem da página foi feita na própria rede num provedor virtual que não exige qualquer tipo de identificação.
"Será muito difícil encontrar esse pessoal. A Internet não tem limites. O provedor que hospedou a página era gratuito e não tem o domínio sobre ela", afirmou Herbert. Desde a descoberta, o Sicride chegou a trabalhar com a tese de que o site poderia ter sido produzido no Paraná ou até mesmo em Curitiba, onde foi desbaratada em março uma quadrilha de pedófilos.
Leia mais:
Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
Morador de Paranaguá ganha prêmio de R$ 1 milhão do Nota Paraná
Quando o rastreamento passou a apresentar problemas, o Sicride acionou a Interpol. Além das fotos, o site tem mensagens em português. "Pode ser que brasileiros residentes no Japão tenham montado a página", suspeita o delegado.
Com cursos no exterior sobre pedofilia, Herbert diz que países asiáticos como Japão, Tailândia e a província de Hong Kong são os campeões da Internet na venda de fotos pornôs envolvendo menores.