Assaltos a empresas de transporte de valores não são novidade no Paraná. E o registrado ontem em Curitiba não surpreende pelo valor levado pelos assaltantes, nem pelas táticas adotadas. Desde setembro de 1999, pelo menos seis grandes assaltos foram registrados no Paraná, num prejuízo de aproximadamente R$ 17,5 milhões. A Proforte e a TGV (Transporte e Guarda de Valores) foram as transportadoras mais visadas.
Em setembro de 1999, 15 homens fortemente armados mantiveram como reféns, por mais de 10 horas, funcionários e familiares da Proforte de Londrina. Funcionários da empresa foram obrigados a abrir o cofre, de onde foram levados malotes com aproximadamente R$ 4 milhões.
No final do mesmo mês, o ataque foi à TGV. Um carro-forte da empresa foi assaltado em entre Maringá e Campo Mourão. O carro foi metralhado por nove assaltantes, que levaram R$ 958 mil. Quatro vigilantes ficaram feridos. Outro blindado da TGV foi atacado por seis homens armados com fuzis e granadas em novembro de 99, em Maringá. Dois seguranças foram baleados e malotes com R$ 1 milhão foram levados. Em fevereiro do ano passado, oito homens armados roubaram um outro blindado da TGV, no município de Florestópolis. Desta vez, os assaltantes levaram cerca de R$ 250 mil e fugiram em um avião bimotor.
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Em abril do ano passado, até um Boieng da Vasp, que saía do aeroporto de Foz do Iguaçu em direção a Curitiba, foi sequestrado para o roubo de R$ 5 milhões que estavam em malotes da TGV. Cinco homens obrigaram a tripulação a desembarcar em Porecatu (85 quilômetros de Londrina).
Em Ponta Grossa, uma quadrilha fortemente armada invadiu a sede da TGV, em junho do ano passado. Os assaltantes fizeram o gerente e um funcionário da empresa como reféns. Eles usaram uma chácara como esconderijo, fazendo mais dois reféns, a proprietária e o caseiro. O gerente foi obrigado a tirar R$ 1,3 milhão do cofre, usando um colete com bananas de dinamite.
Goiânia
Há pouco mais de uma semana, a Proforte sofreu um outro assalto, desta vez em Goiânia (GO). 25 homens armados levaram R$ 8,7 milhões, segundo a empresa, e R$ 20 milhões, de acordo com a polícia.