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Contra a reforma

Técnicos da UFPR ficam paralisados até quinta-feira

Redação - Bonde
09 jul 2003 às 11:47

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Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) se reuniram na manhã desta quarta-feira no Restaurante Universitário para debaterem a proposta de plano de cargos e da reforma da previdência.

Eles vão manter a paralisação iniciada na terça até, pelo menos, quinta-feira. Até lá eles devem votar se entram ou não em greve por tempo indeterminado.

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Assim como os outros servidores federais paralizados no país, a principal reivindicação dos funcionários da UFPR é a retirada da proposta de reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional.

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Segundo o Sinditest, sindicado que representa a categoria, a adesão dos servidores da Universidade chega a 60%.

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Dentro do Hospital de Clínicas, a adesão é menor, variando entre 20 e 30% dos funcionários. No centro cirúrgico, os procedimentos foram reduzidos em 30%. Segundo a direção do HC, o atendimento é normal no hospital.


O presidente do Sinditest, Antônio Néris, disse que a adesão ainda é relativamente pequena porque em uma paralisação de 72 horas não é possível mobilizar muitos funcionários. Segundo ele, o quadro pode mudar se, na quinta-feira, os servidores votarem pela greve por tempo indeterminado.

Por enquanto, os professores da UFPR não aderiram à paralização, mantendo a postura adotada na última assembléia da categoria, realizada no dia 25 de junho. Eles apenas participam das mobilizações contra a reforma da Previdência.


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