Os servidores técnico-administrativos da Universidade Federal do Paraná (UFPR) se reuniram na manhã desta quarta-feira no Restaurante Universitário para debaterem a proposta de plano de cargos e da reforma da previdência.
Eles vão manter a paralisação iniciada na terça até, pelo menos, quinta-feira. Até lá eles devem votar se entram ou não em greve por tempo indeterminado.
Assim como os outros servidores federais paralizados no país, a principal reivindicação dos funcionários da UFPR é a retirada da proposta de reforma da Previdência que tramita no Congresso Nacional.
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Segundo o Sinditest, sindicado que representa a categoria, a adesão dos servidores da Universidade chega a 60%.
Dentro do Hospital de Clínicas, a adesão é menor, variando entre 20 e 30% dos funcionários. No centro cirúrgico, os procedimentos foram reduzidos em 30%. Segundo a direção do HC, o atendimento é normal no hospital.
O presidente do Sinditest, Antônio Néris, disse que a adesão ainda é relativamente pequena porque em uma paralisação de 72 horas não é possível mobilizar muitos funcionários. Segundo ele, o quadro pode mudar se, na quinta-feira, os servidores votarem pela greve por tempo indeterminado.
Por enquanto, os professores da UFPR não aderiram à paralização, mantendo a postura adotada na última assembléia da categoria, realizada no dia 25 de junho. Eles apenas participam das mobilizações contra a reforma da Previdência.