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Reação em cadeia

Termina rebelião em Foz. Governo nega ligação com PCC

Redação - Bonde
15 mai 2006 às 11:25

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Após 24 horas, acabou na mamhã desta segunda-feira (15) a manifestação dos presos do cadeião da 6ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu. Após negociações, policiais civis entraram no prédio e recolocaram os presos nas celas.

Os 470 presos rebelados fizeram seis pessoas reféns - um carcereiro e cinco presos. A população carcerária da Cadeia é de 819 pessoas.

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O governador Roberto Requião afirmou hoje, durante a reunião semanal da Operação Mãos Limpas, que no Paraná os protestos de presos limitaram-se às cadeias públicas, onde ficam os presos provisórios. "No Paraná, não tivemos manifestações no Sistema Penitenciário. O que tivemos foram protestos em algumas cadeias públicas, que foram motivados por problemas de superlotação. Isto será solucionado nos próximos meses com a construção de doze penitenciárias em várias regiões do estado", afirmou o governador. O secretário da Segurança Pública do Paraná, Luiz Fernando Delazari, ressaltou ainda, que nenhuma destas manifestações tem ligação com facções criminosas de São Paulo. "É importante salientar que foi uma manifestação oportunista dos presos, aproveitando a onda de rebeliões em São Paulo.

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Ontem, detentos de outras três unidades do Paraná promoveram rebeliões que ocorreram simultaneamente no início da tarde. A série de motins, que estaria ligada ao PCC (Primeiro Comando da Capital), ocorreu em Toledo, Cascavel e Assis Chateaubriand .

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Campo Mourão


O último motim foi detectado na Cadeia Pública de Campo Mourão. Às 21h30 de domingo (14), os 128 detentos tomaram o controle do local.

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Os amotinados mantêm 18 pessoas reféns, entre elas um policial civil que fazia a segurança do local no momento da manifestação.


Os rebelados reivindicam melhores condições de higiene e agilidade no julgamento dos processos. A cadeia está superlotada - há 128 detentos num espaço destinado a 70.

Segundo a SESP, a polícia está negociando com os amotinados.


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