O Tribunal de Justiça adiou para a próxima semana o julgamento do prefeito de Mariluz (35 quilômetros a sudoeste de Umuarama), o padre licenciado Adelino Gonçalves (PMDB), preso em Curitiba há um mês. O julgamento da denúncia-crime, adiado a pedido dos advogados do prefeito Cláudio Dalledone Júnior e Guilherme Lewin, será às 13h30min na 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, em Curitiba. Gonçalves é acusado de ser o mandante de dois homicídios: o assassinato de seu vice-prefeito, Aires Domingues (PPS), e do presidente do diretório do PPS em Mariluz, Carlos Alberto de Carvalho. Gonçalves nega a autoria do crime, ocorrido no dia 28 de fevereiro.
O prefeito de Mariluz continua detido em uma cela especial no Batalhão da Polícia da Guarda, unidade da PM em Curitiba, e deve ser julgado pelo Tribunal de Justiça, porque a legislação garante foro privilegiado para detentores de mandato público.
Na quarta-feira a Câmara de Vereadores de Mariluz aprovou novo pedido de afastamento do prefeito, solicitado pelos seus advogados. O pedido de prorrogação do afastamento por mais dois meses, foi aprovado por unanimidade pelos vereadores do município.
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Além do prefeito, estão presos três acusados de participação no duplo homicídio: o pistoleiro José Lucas Gomes, autor dos disparos; o chefe da Divisão de Compras da Prefeitura de Mariluz, Alexandro do Nascimento; e o secretário de Ação Social, Élcio Farias. Os dois últimos são acusados de comprar o veículo usado no crime.