Os bares de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, que não obedecerem o horário de 23 horas, determinado pelo toque de recolher, terão que fechar definitivamente suas portas. A decisão foi tomada durante reunião entre a prefeita do município, Izabete Pavim, vereadores, representantes do poder judiciário e das polícias Militar e Civil.
A medida, implantada em Colombo há cerca de três meses, visa reduzir o índice de criminalidade no município. O resultado, segundo Izabete, foi bastante positivo nas primeiras semanas de vigência. Entretanto, alguns proprietários começaram a reabrir seus estabelecimentos depois da visita dos fiscais, desobedecendo a lei.
A intenção agora é ter uma ação mais efetiva. Os proprietários foram conscientizados sobre o toque de recolher. "Se houver reicidência no não cumprimento da lei, o estabelecimento será fechado." Os fiscais da prefeitura trabalharão com apoio da polícia.
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Outra medida a ser tomada pela prefeitura é acabar com os estabelecimentos que funcionam irregularmente em Colombo e que acabam sendo ninhos de criminalidade. São aproximadamente 297 bares e lanchonetes que não têm alvará de funcionamento. Izabete afirmou que aqueles que ainda não providenciaram sua regularização serão autuados e fechados.
De acordo com o delegado regional de Colombo, Erineu Sebastião Portes, no ano passado aconteciam de quatro a cinco homicídios por semana na cidade. Do começo do ano até agora, foram registrados quatro homicídios e um latrocínio (roubo seguido de assassinato).
Portes garante que houve uma redução de 60% nos demais crimes praticados no município a partir da implantação do toque de recolher, principalmente os casos de espancamento de mulheres. Para ele, a criminalidade está diretamente ligada ao consumo excessivo de álcool. "Prova disso é que a maioria dos crimes acontece nos bares ou na saída desses estabelecimentos."
Leia mais em reportagem de Andréa Lombardo, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira