A assembléia realizada na manhã desta quarta-feira (19) pelos funcionários dos Correios do Paraná homologou a decisão de rejeitar a nova proposta feita pelo governo de reajuste de R$ 50 para R$ 60 de aumento real nos salários. Também confirmou a decisão da continuidade da paralisação por tempo indeterminado.
O secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), Nilson Rodrigues dos Santos, questionou a informação dada pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, de que a negociação tem um limite de R$ 400 milhões para serem gastos com aumento dos servidores.
Segundo o sindicalista, o argumento do ministro não leva em conta que "só com propaganda, constatado em editais de publicidade, no último mês, foram gastos cerca de R$ 90 milhões". A greve no Paraná tem hoje a adesão de 90% dos seis mil funcionários do estado.
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A direção dos Correios no Paraná conseguiu a revogação da liminar na 14.ª Vara do Trabalho de Curitiba, para que os acessos aos prédios da empresa em todo o estado fiquem liberados, e multa de R$ 50 mil por dia se o sindicato descumprir a decisão.
Santos disse que o departamento jurídico está recorrendo dessa decisão, "não tem porque pagar essa multa pois o direito de ir e vir está sendo garantindo desde o primeiro dia de greve e os portões estão sempre abertos para quem quiser entrar - o que temos é uma comissão de convencimento, mas que age de forma pacífica".
Informações da ABr