O número de mortos, feridos e acidentes nas rodovias estaduais e federais do Paraná apresentou queda no ano passado em comparação com 1999. As mortes tiveram maior redução: 11,5%. Em 2000 morreram 1.054 pessoas nas estradas que cortam o Estado. No ano retrasado, foram 1.191 mortes. Os acidentes (16.972 ocorrências em 2000 contra 18.467 em 99) caíram 8,1% e o contigente de feridos baixou 6,26% (12.746 pessoas feridas no ano passado/13.518 vítimas no período anterior).
Apesar da queda geral constatada pelos setores estatísticos das polícias rodoviárias estadual e federal, o patrulheiro federal Péricles Silveira afirma que a falta de atenção dos motoristas continua sendo a principal causa dos acidentes. O segundo motivo apontado por Silveira é o excesso de velocidade e o terceiro a falta de distância entre um carro e outro, que acabam causando os engavetamentos. "Os motoristas precisam ter mais atenção e responsabilidade nas estradas. Queremos que os números continuem a baixar ainda mais", comentou.
Pelos números do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), que também recebe as informações do trânsito urbano nos municípios, o número de pessoas que perderam a vida em 2000 foi de 1.066 entre janeiro a setembro. A assessoria de imprensa do Detran alegou que o balanço não foi fechado por causa dos municípios menores que demoram para enviar suas ocorrências às Ciretrans (Circunscrições Regionais de Trânsito). A previsão é de que até março, o Detran consiga concluir a tabulação dos dados.
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Com relação a discussão sobre a cassação sumária da carteira de habilitação do motorista em casos de acidentes com morte, o diretor-geral do Detran, César Franco, informou através de sua assessoria de imprensa que "nenhum motorista pode ser punido antes que seja comprovada sua culpa". A determinação do Ministério da Justiça para a apreensão da carteira nesses casos, foi suspensa pelo governo federal.