A Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) e a Empresa Paranaense de Classificação de Produtos (Claspar) evitaram que 13 vagões procedentes de Dourados (MS) e agenciados pela empresa Marcon Serviços de Despachos em Geral exportasse 585 toneladas de soja com alto grau de impureza.
A análise dos técnicos da Claspar comprovou que a porcentagem de impurezas estava muito superior ao padrão, de até 1%, estabelecido para exportação. Mesmo na reamostragem realizada a pedido da Avipal, empresa responsável pela carga, com sede no Rio Grande do Sul, foram detectados diversos graus de impurezas, com vagões apresentando até 15% de mistura.
Das 585 toneladas de soja existentes nos 13 vagões, 23 toneladas eram de impurezas. Caso o produto fosse descarregado no Porto de Paranaguá, sem a análise criteriosa dos técnicos da Claspar, a carga sem padrão seria misturada à soja boa.
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"A carga embarcada não seria identificada porque estaria num pool de exportação e se perderia entre o produto de boa qualidade, o que não é justo com as empresas que prezam a credibilidade dos seus serviços no Porto de Paranaguá", disse o gerente da Claspar, Cesar Elias Simão.