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TRF obriga Repar a fazer estudo de impacto ambiental

Israel Reinstein - Folha do Paraná
23 fev 2001 às 19:35

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Uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF), em Porto Alegre, vai obrigar a Petrobras a realizar um estudo de impacto ambiental na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, Região Metropolitana de Curitiba. Em um despacho da 4ª turma do TRF, o juiz relator do processo, Edgard Lipmann Junior, não acatou o agravo regimental (espécie de liminar) da estatal, que tentava evitar a avaliação ambiental e de risco da refinaria. A análise foi solicitada pela Associação de Defesa do Meio Ambiente de Araucária (Amar).

A decisão da Justiça - do último dia 20 - refere-se ao vazamento 4 milhões de litros de petróleo na Repar, ocorrido em 16 de julho do ano passado. Como o despacho não foi publicado ainda, a assessoria jurídica da Petrobras não vai se pronunciar, mas não descarta impetrar um recurso.

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Por dois votos a um, os juízes decidiram validar um despacho do juiz federal da 4ª Vara Federal de Curitiba, Antônio César Bochenek, expedido dez dias depois do vazamento da Repar. Na época, Bochenek ordenou a realização em 30 dias de um estudo de um plano de controle ambiental. Ainda foi solicitado uma análise preliminar de risco e um projeto de recuperação da área degradada pelo vazamento de cerca de 4 milhões de litros de óleo cru. Mas a Petrobras recorreu da decisão no TRF.

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Para o advogado Vitório Sorotiuk, da Amar, autora do processo, a decisão aconteceu coincidentemente quando a Petrobras decidiu abrir-se para uma auditoria externa. "O despacho de Edgard Lipmann reforça a tese das organizações não-governamentais e da sociedade que pedem maior controle da Petrobras", afirmou. A Amar tem outra ação semelhante contra a estatal exigindo a suspensão da licença de operação da Repar e dos dutos da Transpetro.


Inquéritos - A Polícia Federal em Paranaguá abriu um inquérito contra a Transpetro, por causa do vazamento de óleo na Serra do Mar, no último dia 15. O processo na PF vai se encerrar em 30 dias.

Também, o Ministério Público Federal pediu ao Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), que recolhesse animais para análise. Há suspeita que um boto, um golfinho e uma lontra teriam morridos contaminados por óleo do duto da Transpetro. O Ibama pretende comparar o óleo existente nos dutos com o encontrado nos animais. O Centro de Estudos do Mar, da Universidade Federal do Paraná, está aguardando os animais e será responsável pelos exames.


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